quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Agenda pessoal
Compromissos de março
03- sábado
9h- Planejamento C.P.D Negro Sim
Local: Sindicato da Construção Civil - Suzano
04- domingo
10h- Palestra
Local: FEBEM de Itaquá
05- segunda-feira
15h Reunião com Diretoria Cultural de Biritiba Mirim
Local: Biritiba Mirim
20h- Abertura da III Semana da Mulher Suzanense
Local: Centro Cultural de Suzano
06- terça-feira
17h- Reunião Associação Cultural Literatura no Brasil
Local: Centro Cultural de Suzano
20h- Palestra
Local: Escola Estadual Moreira Cardoso – Mogi das Cruzes
09- sexta-feira
16h- Reunião Sesc Carmo
Local: São Paulo
10- sábado
11h- Sarau de Improviso no Calçadão Cultural
Local: Em frente aoCentro Cultural de Suzano
20h- Pavio da Cultura Sessão Mulher
Local: Centro Cultural de Suzano
15- terça-feira
11h- Palestra literária p/ Alunos do ensino médio
Local: Escola Estadual Davi Jorge Curi - Suzano
20- terça-feira
11h- Palestra literária p/ Alunos do ensino fundamental
Local: Escola Estadual Davi Jorge Curi - Suzano
20h- Sarau da Associação Cultural Literatura no Brasil
Local: Escola Estadual Jandira Coutinho - Suzano
24- sábado
20h- Pavio Erótico
Local: Centro Cultural de Suzano
27- terça-feira
20h- Trocando Idéias (Livro: Lira dos 20 anos – Álvares de Azevedo)
Local: Centro Cultural de Suzano
domingo, fevereiro 25, 2007
Revista Literária


Leia as revistas Trajetória Literária I e II.
Organização: Sacolinha
Receba em casa o seu exemplar: literaturanobrasil@bol.com.br
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Guerra à empresa espanhola

Eu e a Telefônica!
Confesso que em muitos momentos de minha vida, eu sinto inveja do personagem do meu conto “Reflexões de um mendigo”. Para quem não leu, trata-se de um ser humano que tinha tudo para viver confortavelmente e feliz, mas que de uma hora para outra, largou tudo e foi morar na rua. Tudo isso para evitar as contas e impostos, boicotar a televisão e evitar ser sugado por um patrão e por uma empresa que tratam funcionários como máquinas.
Sinto inveja dele e dos hippies, porque pra nós, que estamos nessa vida, as coisas nunca estão cem por cento, além do mais vivemos correndo atrás disso. É ou não é?
Quando você resolve um problema aqui, já tem outro pipocando ali. E assim você quase nunca está bem. Mesmo quando está gozando de uma saúde perfeita, há sempre algo a ti incomodar; é uma unha encravada que está lhe matando de dor, uma bela espinha na ponta do nariz, o cabelo que não obedece (ou cai ou fica rebelde), a barriga crescendo, briga com namorada (o) ou esposa (o), o carro que vive pedindo peças novas, a conta que você já pagou, mas que não acusaram o pagamento, as fofocas envolta de seu nome, um parente pedindo dinheiro emprestado, os vários impostos que você paga e não vê como sair deles, o computador com problemas, o cano de água que furou, o filho que arrumou encrenca na escola, o dinheiro que nunca dá, as coisas que você nunca consegue fazer...
- Chega!
Foi isso o que eu disse para a Empresa de Telecomunicações de São Paulo, a Telefônica, nesta manhã.
- Chega! Eu estou me sentindo roubado. Isso é uma sacanagem, não dá mais.
A atendente não entendia a minha revolta de anos e anos sendo ludibriado por esta empresa. Ela só dizia:
- Calma senhor, seu problema será resolvido.
- Mocinha, me ouve, por favor. Eu só quero cancelar o Speed e a linha telefônica, não quero papo, não quero argumentações, só quero cancelar os serviços maus prestados. Será que para isso eu vou ter que gastar dinheiro com advogado?
E ela insistia:
- Senhor Ademiro isso, senhor Ademiro aquilo...
- Porra, eu só tenho 23 anos. Por que não me chama de Seu Cafetão?
E desliguei o telefone com o ódio lacrimejando em meus olhos, além de muita raiva de mim mesmo por ter me habituado a usar esse serviço de telefone residencial. Deveria ter optado só pelo celular e pelos telefones públicos. E o pior é que a atendente não tem culpa, sei disso, os culpados estão em casa, tomando suco de laranja no café da manhã e praticando as cenas mais podres da elite brasileira, enquanto a atendente faz o joguinho sujo deles, por um pequeno salário, enriquecendo os patrões, quando na verdade ela come ovo frito todos os dias e pisa no barro o tempo, ganhando um salário de R$ 380,00 por mês.
Bebo um copo d’água e pego novamente no telefone, procurando ser mais calmo dessa vez. Mas a culpa é deles, que fazem um rodeio de enrolação. Eu só quero cancelar o serviço, apenas isso.
Disco o número e ouço a voz eletrônica:
“Bem vindo a sua central de relacionamento telefônica, bom dia. Tecle o DDD, mais o número do telefone para o qual deseja solicitar serviço. Se você não possui linha telefônica tecle...”
Ah! Vão á merda. Deviam dizer:
- Atenção, aqui é a Telefônica e isso é uma tortura seguido de vários assaltos á seu bolso.
Aí sim estariam certos.
Não adianta o leitor achar que é exagero, se pensar isso é porque nunca passou pelas torturas desta empresa. Pois imagine você querendo apenas tirar uma dúvida e ser transferido várias vezes, além de passar todos seus dados para cada novo atendente. Isso sem contar os momentos em que eles desligam o telefone, sim, porque conheço bastante gente que trabalha nessas empresas e diz que em muitos momentos eles desligam o telefone e simulam para parecer que caiu a ligação. Muitas vezes recebem ordens para isso, outras, fazem por eles mesmos, já que na própria empresa não existe um aparelho para pegar essas façanhas. Lá eles têm de tudo; bloqueador de interurbanos, transferências de chamadas, atendimento simultâneo, caixa postal, secretária digital, discagem abreviada, detecta, speed, e vários outros serviços digitais. Só não tem a porra de um equipamento que identifica se a ligação caiu ou se alguém desligou.
Apertei o botão viva-voz do meu aparelho e ao passo que ia seguindo as instruções de uma secretária eletrônica, ia adiantando os meus afazeres. Passados exatos 20 minutos, a ligação finalmente chegou no destino, que era o setor de cancelamento de produtos, mas qual foi a minha surpresa?
“No momento, todos os nossos operadores estão ocupados. Por favor, aguarde, que logo daremos continuidade ao seu atendimento”.
Só de raiva, resolvi aguardar. O telefone ainda estava no sistema de viva-voz. Fiquei ocupado com outras tarefas, enquanto o ouvido prestava atenção nas músicas e propagandas que rolavam. E como era de se esperar, passou-se 56 minutos e nada. Quando iria completar 1 hora de espera, ouvi a voz de uma atendente seguida de um sinistro som:
“Telefônica 15, Andréia, em que posso ajudar... tu, tu, tu, tu, tu...”
A ligação caiu, ou desligaram?
Desisti leitor, infelizmente a Telefônica conseguiu me vencer nessa parte. Então, subi no poste residencial, cortei todas as fiações do telefone e quebrei o aparelho que traz a conexão de um poste á outro. Desci pra casa com a decisão: Irei contratar um advogado, e a partir de agora sou o inimigo número 1 da Telefônica, vou boicotar todos os produtos desta empresa multinacional estrangeira. Ah se vou.
Fora Telefônica, eu te odeio!
Não queria encrenca, apenas cancelar o serviço, só isso meu Deus. Será que é possível?
E depois de tudo isso, ainda irei colocar a telefônica no meu próximo livro. Deixa estar.
Sacolinha, doido de vontade de acabar com a telefônica.
sábado, fevereiro 17, 2007
Escritor Folião
Salve!
Carnaval chegou e eu tô dentro. Até porque não posso ser revolucionário 24 horas por dia.
Para quem acessa esse blog, aviso que só volto aqui na quinta-feira, pois comecei a folia ontem e só paro na quarta depois dos resultados.
Mas fiquem sabendo que eu não levo nada á sério, sou folião de salão mesmo, odeio competição no carnaval. Aqui em Suzano tem 36 escolas de samba, mas não vou sair em nenhuma delas, porque o meu negócio são os blocos. Só pra ter idéia, ontem eu saí num cordão carnavalesco vestido de mendigo, hoje eu saio na avenida fantasiado de bêbado e amanhã saio no maior bloco de Suzano, que tem 43 anos de folia, chama-se "Viúvas Virgens". Sinto muito mas não vou revelar aqui o nome e nem as fantasias que irei sair nos dias seguintes. Quem quiser ver é só chegar em Suzano e procurar a avenida Mogi das Cruzes. Aqui os desfiles vão de sábado até terça, dás 19:30 às 01:00.
Tem arquibancada e segurança pra tudo quanto é lado. Qualquer coisa diz que é amigo do Sacolinha que tá tudo certo. Rssssss.
Fui.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
1ª Edição esgotada
Saudações literárias!
Há muito tempo que estou na rua fazendo um trabalho de formiguinha. Toda sexta de noite e sábado o dia inteiro, eu tô nas portas dos teatros, nos saraus e nas feiras culturais oferecendo meus livros. Não vou dizer que fiquei rico, mas consegui, praticamente, esgotar a 1ª edição do meu romance Graduado em Marginalidade. É isso mesmo, sózinho, com a cara, a coragem e a mochila pesadíssima nas costas. Quantos "nãos" eu ouvi? Quantas vezes as pessoas desviavam de mim dizendo: "Tô com pressa"? Quantos já me perguntaram desconfiados: "Você que é o autor, você que é o Sacolinha? Quantas vezes eu voltei pra casa sem ter vendido nenhum exemplar? Quantas vezes fui abordado pela polícia?
Já perdi a conta leitor.
Mas não me intimido com nada disso. Estou aí pra me impor, pra cobrar tudo aquilo que a sociedade me deve, só que de uma forma diferente. Estou comendo pelas beiradas, quando menos esperarem eu darei o bote no recheio. Pode acreditar.
E é por isso que venho aqui neste momento. Pra anunciar que o trabalho de formiguinha tá rendendo frutos. Sou inquieto mas sempre tive paciência, sou novo pra cacete, tenho apenas 23 anos e muita coisa ainda vai acontecer em minha vida. Neste ano tem a 2ª edição do "85 Letras e um Disparo" meu livro de contos. Sairá pela Global Editora. E no início de 2008 tem a segunda edição do romance "Graduado em Marginalidade" que também vai sair por uma grande editora. Tá tudo acertado, mas prefiro não citar o nome ainda, pois olho gordo e zé povinho é o que mais têm, já disse Maria Carolina de Jesus. Na hora certa eu dou o resultado. Pode esperar.
Tô chegando cada vez mais perto, quem não acreditava passa a acreditar. E quem sente inveja vai morrer seco.
É isso aí.
Sacolinha, um jovem negro e inquieto de 23 anos de idade.
Obs: Quem ainda não leu o romance Graduado em Marginalidade, ainda há tempo. Tenho alguns exemplares em mãos. Mas são poucos, bem poucos mesmo. Entre em contato e aproveite. Se mandar um e-mail dizendo que leu este texto eu faço um preço bacana, rsrs. Só R$ 14,90. Aproveita hein.
Ficha:
Nome: Graduado em Marginalidade
Gênero: Romance
Participações: Fernando Bonassi, Sérgio Vaz, Juan Perone (escritor cubano), Alessandro Buzo e Bruno Capozzoli.
Nº de páginas: 167
Editora: Scortecci
Prêmios: Universidade de Mogi das Cruzes e Cooperifa, ambos em 2005.
Curiosidades: Foi tema de três TCC's (Tese de Conclusão de Curso) e discutido na Universidade Anhembi Morumbi pelos alunos do 6º semestre de Letras.
Cadernos Negros

Contato: sacolagraduado@gmail.com
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Sarau na Faculdade
sábado, fevereiro 10, 2007
Vem aí...
COLEÇÃO LITERATURA PERIFÉRICA
Aguardem, vem aí a Coleção Literatura Periférica, uma parceria da Global Editora com 5 autores moradores de bairros pobres da cidade de São Paulo.
1- Poesia
2- Conto
3- Romance
4 - Dramaturgia
5- Poesia
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Homenageado do Mês
Segue abaixo um poema do poeta gaúcho Mario Quintana, que será o homenageado do Pavio da Cultura deste mês, sábado próximo, no Centro Cultural de Suzano.
POEMINHO DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Mario Quintana
domingo, fevereiro 04, 2007
Penitenciária Feminina
Essas são as fotos do sarau desenvolvido no Presídio Feminino de Santana, em dezembro de 2006. Conforme prometido estou publicando algumas aqui, porém, ressalto que a Associação Cultural Literatura no Brasil, vai publicar todas as fotos lá no blog: www.literaturanobrasil.blogspot.com Fotos que contém os escritores Luiz Alberto Mendes, Allan da Rosa, Marcopezão, Mavot Sirc, além das próprias internas que mandaram ver na poesia.




sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Diretamente da África
Olá navegantes. Clique no link abaixo e confira uma crítica do romance Graduado em Marginalidade feita no blog http://vdmaktub.blogspot.com/ da Cabo Verdiana "Velu".
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Agenda pessoal

Local: CRAS – Centro de Referência e Assistência Social - Suzano
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