quarta-feira, dezembro 20, 2017
sexta-feira, dezembro 08, 2017
Neste sábado tem...
Neste sábado 09/12 às 13h, a Casa de Cultura Raul Seixas recebe o escritor Sacolinha com o projeto Minha Literatura, Minha Vida.
Na ocasião Sacolinha convida o ilustrador João Pinheiro, a coordenadora do Sarau LiteraturaNossa Landy Freitas, o escritor Sidney Leal, o percussionista Valter Passarinho, o rapper e cartunista Walter Limonada e a fotógrafa Xica Lima para bater um papo sobre cultura, literatura, artes e afins. Após o bate papo os convidados realizarão um sarau.
Simultaneamente, no entorno do espaço, acontece a intervenção do projeto Literatura e Paisagismo – Revitalizando a Quebrada com o grafiteiro Vander Che. A intervenção consiste na realização de grafite com poesia e plantio de árvores.
Haverá, também, sorteio de 5 livros do escritor Sacolinha para o público presente.
A atividade é uma realização da Associação Cultural Literatura no Brasil e escritor Sacolinha, apoiada pela Secretaria da Cultura da cidade de São Paulo, Casa de Cultura Raul Seixas e pela vereadora Juliana Cardoso.
Haverá, também, sorteio de 5 livros do escritor Sacolinha para o público presente.
A atividade é uma realização da Associação Cultural Literatura no Brasil e escritor Sacolinha, apoiada pela Secretaria da Cultura da cidade de São Paulo, Casa de Cultura Raul Seixas e pela vereadora Juliana Cardoso.
sábado, dezembro 02, 2017
sábado, novembro 25, 2017
Vem aí!!!
Salve, povo!
É com muita satisfação que anuncio o 1º Festival do Livro da E.E. Antônio Brasílio Menezes da Fonseca. Uma realização da Escola Estadual ABMF, Associação Cultural Literatura no Brasil e Vasto Mundo.
Homenageada: Carolina Maria de Jesus
Tema: Educação, Negritude e Protagonismo Juvenil
Além das palestras, do sarau, do grafite no muro da escola e da oficina de DJ's, teremos a distribuição gratuita de 500 livros.
Confira a programação e veja a atividade que lhe interessa.
É tudo gratuito e aberto pra comunidade.
Obs: Atenção professores de outras escolas que querem vir e trazer seus alunos. Vocês são bem vindos.
sexta-feira, novembro 17, 2017
quinta-feira, novembro 16, 2017
sábado, novembro 11, 2017
Microconto
Cartão postal do projeto Literatura e Paisagismo - Revitalizando a Quebrada
Jd. Revista - Suzano - SP - Brasil
quinta-feira, novembro 09, 2017
Literatura e Paisagismo
Cartão postal do projeto Literatura e Paisagismo - Revitalizando a Quebrada.
Jd. Revista Suzano, SP, Brasil.
terça-feira, novembro 07, 2017
Novembro
Mês da Consciência Negra. Viva Zumbi dos Palmares!
Literatura e Paisagismo - Revitalizando a Quebrada.
Jd. Revista - Suzano - SP - Brasil
Postal
Inveja
A idade adulta me trouxe a dor de cotovelo.
As crianças são o meu alvo.
Morro de inveja delas.
Sacolinha
Cartão postal do projeto Literatura e Paisagismo - Revitalizando a Quebrada. Jd. Revista - Suzano - SP - Brasil.
quarta-feira, novembro 01, 2017
domingo, outubro 29, 2017
Rumo à 3ª edição
Esgotada a 2ª edição do livro "Graduado em Marginalidade".
Este que foi o meu 1º romance, lançado em agosto de 2005, teve várias reimpressões nestes anos todos. Trouxe-me muitas alegrias e me levou para todo o país, aliás, conheci o Brasil todo graças ao "Graduado em Marginalidade". Um livro que gerou ameaças de morte e ainda fez com que pessoas brigassem fisicamente para lê-lo. Um livro que virou best seller, inclusive, na Fundação Casa. Por fim, é meu livro de estréia, que 12 anos depois ainda é meu livro mais comentado e estudado nas universidades do Brasil, EUA, França e México. 70% da minha fortuna crítica é dominada por Graduado em Marginalidade.
E pra que isso continue, ano que vem será lançada a 3ª edição, com nova capa, novo formato e nova editora.
E pra que isso continue, ano que vem será lançada a 3ª edição, com nova capa, novo formato e nova editora.
sábado, outubro 28, 2017
Postal da periferia
Cartão postal do projeto Literatura e Paisagismo - Revitalizando a Quebrada. Jd. Revista, Suzano, SP, Brasil.
Declaração de amor!
Alguém beijou uma ilustração do projeto Literatura e Paisagismo - Revitalizando a Quebrada, na E.E. Jandyra Coutinho, onde os adolescentes leram e estão lendo o "Peripécias de minha infância". Isso sim é uma declaração de amor.
Já faz 1 ano!
Dia 22 de outubro agora completou 1 ano do lançamento do meu 7º livro "Brechó, Meia-noite e Fantasia". Dia 22 de outubro de 2016.
Já fizemos uma reimpressão e, ao que tudo indica, a 3ª reimpressão não tarda.
quarta-feira, outubro 18, 2017
sábado, outubro 14, 2017
sábado, outubro 07, 2017
Reimpressão
Acabou de ficar pronta a reimpressão do livro "Brechó, Meia-noite e Fantasia". O livro de contos que teve a sua primeira tiragem esgotada em setembro agora é reimpresso para atender, além dos leitores comuns, às várias unidades escolares que estão adotando a obra para leitura dos seus alunos.
Tem muita gente lendo o "Brechó...". E você, já leu?
Adquira o seu clicando aqui.
sexta-feira, outubro 06, 2017
Crônica da semana
Literatura
e Paisagismo
Revitalizando
a Quebrada, Revitalizando vidas
Escritor
Sacolinha
25/09/2017
Tenho um lado empreendedor.
Gosto de me concentrar em meus projetos com disciplina e respeito pelo que faço.
Em maio de 2017 resolvi colocar
em prática uma ideia que estava em minha gaveta de projetos. Os motivos foram
vários, entre eles a necessidade de inovar.
Em 2002 fundei a Associação
Cultural Literatura no Brasil, pioneira na criação de novas mídias para o
incentivo à leitura. Neste sentido inserimos poesias em imãs de geladeira, canetas,
cartões postais e camisas. Até CD’s e vídeos de poesia nós fizemos. Então
resolvi investir em algo mais ousado.
O Literatura e Paisagismo
envolve a pintura de muros abandonados, com cores, grafites de poesia ou trechos
de livros, além da limpeza do espaço ao redor e do plantio de uma ou mais
árvores. A proposta inicial era a divulgação dos meus textos literários, a
revitalização dos espaços da periferia e o incentivo à leitura. Mas quando eu
coloco um projeto em prática, confesso que não tenho ideia de onde vai chegar E
é isso o que está acontecendo. Todo o dinheiro para a realização deste projeto
vem do meu bolso. Preciso de tinta para fazer o fundo, latas de sprays e às
vezes pago alguém para me ajudar na pintura. E tem o pagamento do artista
urbano (grafiteiro), pois não peço nada de graça aos artistas. Gosto que
valorizem o meu trabalho, então valorizo o dos outros.
Vez ou outra algum amigo doa uma
lata de tinta ou dinheiro para ajudar, mas a maior parte dos custos saem do meu
bolso. E não é pouco! Dependendo do tamanho do espaço a ser revitalizado o
valor total fica em R$ 700,00. E faço no mínimo duas intervenções por mês. Ou
seja, tenho um total de gastos de mais de hum mil reais mensal com este
projeto. O dinheiro sai das vendas dos meus livros e das minhas palestras, onde
eu tiro metade para pagar as contas de casa e a outra metade para o Literatura
e Paisagismo.
E porque faço isso?
Primeiro porque, como disse no
início desta crônica, sou um empreendedor. E segundo porque eu acredito no que
faço. Gosto de colher, mas pra não ficar ansiando a colheita, me ocupo em
plantar.
Na maioria das intervenções sempre
tem alguém desconfiado: “Você vai sair candidato?” ou então “O que você vai
ganhar com isso?”.
Não culpo as pessoas por
pensarem sempre no ganho, até porque fomos educados assim. Então respondo que
financeiramente não estou ganhando nada. Inclusive abro um parêntese aqui para
informar que até hoje, desde que eu iniciei o projeto, 4 meses e meio, só vendi
um livro como resultado direto dessas ações. Fechando o parentese e
continuando. Aí o morador, curioso e indignado insiste na pergunta: “Como
assim, não vai ganhar nada?” E eu digo que ganho quando vejo alguém lendo o que
eu escrevi; que ganho quando a vizinha vê como o local ficou bonito e aproveita
pra limpar a frente da sua casa também, e com isso o nosso bairro fica melhor e
minhas filhas crescem tendo orgulho do lugar onde moram.
Não consigo deixar o morador feliz
com a resposta. Aí digo que ganho também quando as pessoas, estimuladas pelo o
que leem nos muros, vão até a minha página na internet e compram um livro meu.
Só aí é que ele vai embora satisfeito. Mas eu ainda não tinha noção do que
seria um verdadeiro ganho, até o dia em que eu estava revitalizando um ponto de
ônibus bem perto da minha casa. Pra recuperar aquele espaço público precisei
fazer muitas coisas, desde solicitar autorização da prefeitura até pedir água de
uma casa para lavar as paredes do ponto de ônibus. No fim do dia da
intervenção, quando o grafiteiro já havia ido embora eu capinava sozinho o mato
atrás do ponto de ônibus, brigando com pernilongos e escorpiões. Eu estava me
perguntando se precisava de tudo aquilo, de todo aquele capricho, se dali há
alguns dias estaria tudo sujo novamente. Aquele tempo em que me dedicava ali eu
poderia estar com a minha família. Será que valia à pena?
Aí apareceu um senhor negro de
cabelos brancos que havia passado por ali de manhã, quando eu iniciava a
pintura. E em seu retorno na parte da tarde parou e ficou observando. Passei o
braço na testa pra limpar o suor e fiquei prestando atenção na reação dele. Neste
instante ele olhou pra mim levantou o dedo polegar direito e disse com uma
sinceridade que eu jamais presenciei:
- Ó, parabens viu? Você está de
parabéns! Ficou muito bonito e de bom gosto.
Eu sorri e disse obrigado.
Quando ele virou as costas, fiz um giro com o olhar naquela periferia, naquele
meu bairro. Perguntei-me outra vez: Vale à pena Sacolinha?
E repeti novamente o elogio
daquele morador negro de cabelos brancos:
- Ó, parabens viu? Você está de
parabéns! Ficou muito bonito e de bom gosto.
Meus olhos marejaram. Nunca recebi
pagamento melhor.
quarta-feira, outubro 04, 2017
ESTAÇÃO TERMINAL
Salve, povo das Letras e leitores do romance Estação Terminal. Este livro lançado em 2010 acaba de ganhar uma resenha em vídeo. Resenha de quem vive e mora no assunto abordado no livro.
terça-feira, outubro 03, 2017
Comunidade do Conto
O troço é simples!
Comunidade do Conto é uma escola de contistas. Por isso aqui todos aprendemos. Nesta escola não existe escritor profissional, famoso ou amador. Todos ficam no mesmo patamar, porque aqui não somos escritores, somos seres humanos que a cada edição evoluem no saber "ouvir e criticar".
Mas cuidado, não venha desavisado, muito menos armado. Que nesta escola gostamos de levar porrada e de ser criticado. Quer ouvir elogios e palmas? Vai ao sarau, pois aqui é um momento de falarmos de nossos escritos e no que precisamos melhorar. É melhor se preparar entre amigos do que estar despreparado para os inimigos, que estes não tem dó, nem piedade na hora das críticas.
Esta é a última edição do ano. Quem vem amanhã participa da discussão sobre o tema "Paródia" e tem um mês pra escrever um conto, que será apresentado no dia 01 de novembro. E se o seu texto for bem avaliado ele será publicado na 5ª edição do Fanzine VASTO, publicação da Associação Cultural Literatura no Brasil em parceia com a Secretaria de Cultura (Prefeitura de Suzano) que será lançada no dia 06 de dezembro, com 1000 exemplares distribuídos gratuitamente em todo o Brasil e fora dele.
PS¹: Quem não é contista mas se interessou pelo tema, também pode vir.
PS²: Só poderá participar em novembro com o conto quem vier na discussão.
PS³: A Lari Lisboa é uma dessas mulheres porretas. Prometo que amanhã será uma noite de aprendizado que em nenhum outro lugar você terá chance de adquirir.
PS final: A atividade de amanhã tem duração máxima de duas horas.
Data 04/10/2017 - às 19h30
Local: Centro de Educação e Cultura "Francisco Carlos Moriconi"
Rua Benjamin Constant, 682 - Centro - Suzano - SP
Informações: (11) 99526-3561 - Whatsapp
segunda-feira, outubro 02, 2017
domingo, outubro 01, 2017
segunda-feira, setembro 25, 2017
Sobre masculinidades
Joelho
ralado, tubaína e amor platônico
Ou
Ser
menino na periferia de SP das décadas de 80 e 90
Era uma vez a periferia de São Paulo nas duas
últimas décadas do século XX. Não,
espera! Vamos começar de leve pra não perder o leitor no primeiro parágrafo
desta crônica.
Neste momento estou escrevendo ao som da música “Era
uma vez” na voz de Kell Smith, uma das músicas mais tocadas no fim do inverno e
começo da primavera de 2017. A música parece que se baseou naquela frase da
Clarice Lispector “Queria voltar a
ser criança, porque os joelhos ralados curam bem mais rápido que os coraçoes
partidos”.
Confesso que a música é muito dolorida. Tão
dolorida que chega a ser bonita de arrepiar. E em meu caso, menino pobre da
Zona Leste de SP, suscita lembranças de uma vivência pesada nas décadas de 80 e
90. Aqui não irei falar de tiro, drogas e outras violências físicas, que apesar
dos pesares esses fatores ainda eram possíveis de se esquivar.
Quero falar de violência
emocional, que é o assunto da música. É que em nosso caso, em sua maioria, sem
a figura paterna, pobre, de bairro carente e criado em um sistema machista, a
situação era bem pior do que um joelho ralado. Primeiro as lágrimas eram
proibidas em qualquer caso: machucado, surra da mãe ou da avó, briga na rua e
na escola, amor platônico e etc. Incrível que esta imposição quase natural nos
impedia o choro até quando estávamos sozinhos. Parecia que estávamos sendo
vigiados. Eu mesmo tentava mas não conseguia. O choro não passava da garganta,
parecia que havia um nó ali e eu era obrigado a fazer aquilo que a minha mãe
dizia: “Engole o choro”. Um pouco sobre isso eu falo em meu romance
infanto-juvenil quando o personagem Artur apanha da mãe que não satisfeita da
surra dada em seu filho ainda pergunta: “Que foi, quem vê pensa que arranquei
as tripas”.
Antes as tripas fossem
arrancadas. Doeria muito menos do que toda aquela violência emocional, pois
muitas vezes aquelas peripécias que causavam a surra eram resultados da falta
de uma referência masculina para dar instruções e indicar caminhos. Aprendíamos
tudo por nossa conta, na raça, na brutalidade mesmo. Eu lembro da primeira vez
em que meu corpo e minha mente deram sinal de que eu estava virando homem (e
aqui, esse “virando homem” tem mesmo aquele sentido machista). Antes as meninas
passavam por mim e eu nem aí. Inclusive não conseguia entender por que meus
amigos maiores sempre viravam o pescoço. Não me apetecia. Aí, eu com 12 anos,
comecei a reparar no corpo delas. E em um dia, tomando banho, comecei a me
tocar. Fiquei assustado com meu orgão sexual reagindo assustadoramente. Voltei
do transe com a mão pesada da minha avó batendo na porta do banheiro: “Vai
morar aí, moleque?”.
Rapidinho perdi a ereção. Fiquei
achando que estava sendo vigiado e me senti culpado. Mas passei o dia sentindo
que faltava alguma coisa. No fim da tarde, quando cheguei da escola me vi
escondido num canto da casa com uma revistinha de mulher pelada que peguei
sorrateiramente debaixo do colchão da cama do meu tio. Saiu de mim aquilo que
estava me deixando agitado e inquieto o dia todo. E somente depois disso é que
sosseguei. Naquele dia, apenas. Porque durante uma semana eu fiquei com o corpo
quente e tendo ereção o tempo todo. Achei que tudo aquilo era feio e
vergonhoso. Faltou alguém pra me dizer que não, que eu podia aproveitar, que
era normal e pronto. Contei meu caso de puberdade que perto de outros até foi
bem tranquilo. Eu tive amigos que foram levados para puteiros e obrigados a
transar com mulheres de 30, 35 anos. Tinham que provar para o pai, o tio ou
para o irmão mais velho que eles gostavam daquilo e que não eram “viados”.
Alguns conseguiam por estar ou ter passado da puberdade. E os outros que ainda
não haviam despertados? Era o fim do mundo. Tínhamos a necessidade de
demonstrar macheza o tempo todo: em casa, na rua, no futebol, na bolinha de
gude, nos pipas... Relação com as meninas só se estivesse “catando” elas. Do contrário
alguém falava que você estava querendo brincar de boneca. E então você era
execrado: Seu bicha! Viado do caralho!
Isso era o de menos. Às vezes
você era surrado ou tinha que pagar tubaína pra rua inteira.
Uma vez descobriram que eu
estava apaixonado por uma menina da igreja evangélica que tinha em minha rua.
Aí ficaram me encorajando: “Vai lá, Mirão! Cê é homem ou não, porra? Chega
chegando, caralho!
Eu não queria estragar aquilo
que eu sentia, de tão lindo que era. E nem queria assustar a menina que, talvez
nem soubesse do meu amor platônico por ela. Mas me intimidaram. Foi aí que eu
perdi a oportunidade de ficar calado. Cheguei chegando! E afastei ela de mim.
Cumpri com a missão de demonstrar que eu era homem, e perdi a chance de viver o
meu primeiro amor adolescente. Ninguém merece essas violações. Ser criança e
adolescente, na intensidade, é um direito humano. Mas nós, que vivemos nesta
época, e eu tenho propriedade pra falar, tivemos esses direitos violados em
todos os momentos.
Éramos jogados na selva de
pedra, pelados, sem dinheiro, sem proteção e com um corredor cheio de
brutamontes armados de porretes pra dar em seu corpo durante a passagem.
Eu passei por este corredor. Sou
um herói. Sobrevivi, mas confesso que trago comigo algumas marcas. Chorar de
verdade até hoje eu não consegui, nem mesmo quando perdi o meu irmão assassinado.
E ele merecia as minhas lágrimas. O abraço em minha mãe e um “Eu te amo”
demorou pra sair. E a desconfiança no mundo me faz ser vigilante o tempo todo.
Por isso prefiro dizer que,
apesar das alegrias e da inocência, prefiro um coração partido que os vários
joelhos ralados da minha infância.
quarta-feira, setembro 20, 2017
Literatura e Paisagismo
15ª intervenção do Projeto Literatura e Paisagismo - Revitalizando a Quebrada.
Dessa vez foi na E.E. José Papaiz em Suzano, onde a escola adotou o meu 7º livro "Brechó, Meia-noite e Fantasia".
Parabéns aos professores envolvidos na leitura do livro. Parabéns coordenadora Ana Caló, por ser visionária.
Com este projeto estamos mostrando aos alunos que leitura não é somente o livro. Aqui nós temos um conjunto: livro, grafite, intervenção e revitalização do espaço, teatro, conversa com o autor, oficina de fanzine e sarau.
segunda-feira, agosto 21, 2017
Entrevistas inéditas
Salve!
O canal de entrevistas "HÃM" publicou dois vídeos sobre a minha carreira e sobre a intervenção "Literatura e Paisagismo - Revitalizando a Quebrada" na EMEF Jd. Bartira.
Se estiver de boa, cicla e assiste. Vai valer a pena.
1ª parte
2ª parte
domingo, agosto 20, 2017
sexta-feira, agosto 04, 2017
Crítica Literária
E o meu mais recente livro de contos recebeu a sua primeira crítica. Clique aqui para lê-la.
quinta-feira, agosto 03, 2017
Literatura e Paisagismo
Revitalizando a Quebrada
E o projeto que começou em maio deste ano continua à mil. Não só revitalizando, mas também, provocando a quebrada.
Assista um pouco do projeto na matéria da TVT. Clique aqui.
terça-feira, junho 20, 2017
terça-feira, junho 13, 2017
terça-feira, junho 06, 2017
sábado, maio 27, 2017
sábado, maio 13, 2017
Trajetória Literária
Saudações literárias, povo!
A próxima edição do Trajetória Literária será no dia 22 de junho, às 20h, com o cabra arretado Marcelino Freire.
Anota aí na agenda.
Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi
Rua Benjamin Constant, 682 - Centro - Suzano - SP
Informações: (11) 99526-3561 Vivo/Whatsap
segunda-feira, maio 08, 2017
terça-feira, maio 02, 2017
Projeto novo na área!
Traficantes, policiais e políticos corruptos
não descansam e eu também não!
Agora em maio, inicio no Jd. Revista, Suzano -SP, um projeto de literatura e paisagismo que vai revitalizar os bairros das periferias por aí.
Vou usar muitas tintas e mudas de árvores de calçadas. Por favor avisem-me aqui dos lugares onde eu consigo esses itens por um valor mais em conta, ou até mesmo doação/patrocínio. O projeto é totalmente independente. Dependendo da quantidade vou buscar em qualquer lugar da Grande São Paulo.
As tintas podem ser até aquelas que sobraram da reforma ou que estão perto de vencer, acrílica, latex e spray.
As mudas de árvores podem ser qualquer uma.
Aceito ainda rolos, pincéis e outros itens úteis para pintura.
E quem quiser contribuir diretamente pode fazer adquirindo qualquer livro meu, aqui no blog, no link "LIVROS DO AUTOR - Compre aqui"
Então bóra, contribuir para vidas com mais qualidade?
sábado, abril 29, 2017
terça-feira, abril 18, 2017
Trajetória Literária
Trajetória Literária está de volta!
O projeto consiste na
vinda de escritores nacionalmente conhecidos para falar com o público leitor
sobre sua trajetória, seus projetos, livros e afins.
O convidado desta primeira edição é o
poeta Sérgio Vaz, criador do sarau da Cooperifa.
sexta-feira, abril 07, 2017
sexta-feira, março 24, 2017
Não mexe comigo...
... que eu não ando só!
Hoje fui até a E.E. Vila Iolanda IV, em Guaianases, Zona Leste de SP, para dar uma palestra pra cerca de 400 alunos e professores.
Dei as minhas melhores respostas às perguntas da plateia, porque me senti respeitado e admirado por eles. E pensar que antigamente só o traficante tinha esse privilégio na periferia.
Tô me sentindo o tal.
Não mexe comigo não.
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