quinta-feira, janeiro 29, 2009

Só sábado

Queridos amigos leitores, como vão?
Tô eu aqui em Suzano numa correria. Hoje e amanhã, quinta e sexta, estou trancado numa sala com 50 professores, o dia inteiro, ministrando uma oficina de incentivo à leitura.
Por isso só volto aqui no sábado pela manhã, com uma crônica falando de leitura.
Até lá.
Abraços... Sacolinha!!!

Dois cliques

Eu e duas leitoras no lançamento dos Cadernos Negros 31
Alessandro Buzo e eu na Loja Suburbano Convicto

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Buzo avisa

Vem ai o jornal que vai agitar a cena cultural
Breve mais informações, o numero 1 será em fevereiro/2009 e o jornal será mensal. Mais uma conquista da LITERARUA, tudo sobre Literatura, cinema, música. Haverá uma coluna com o escritor Sacolinha.
Editores: Alessandro Buzo e Alexandre de Maio

Eu respondo

Pediram para eu responder:
Pra mim, o que é (ou poderia, deveria ser/quero eu que seja)... Editora, personagens, circulação de livros e arte.
Seguem abaixo minhas respostas:
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EDITORA Ser escritor é algo estúpido. Muitos acham que ser produtor de histórias é algo inteiramente bom. Não é assim, infelizmente. Primeiro que escritor não é considerado uma profissão, já tentei e argumentei em vários lugares, mas não adianta, não está na lei. Certa vez estava recitando uma poesia em frente ao Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, para ver se conseguia chamar a atenção do público para dar uma olhada em meus livros, e quem sabe, comprar. Sabe o que ouvi? Uma mulher passou por mim e disse quase num resmungo: - Vai trabalhar vagabundo. Outra vez cheguei a Fortaleza, onde ia participar de um debate sobre Cultura. Na recepção do hotel tive que preencher uma ficha. Num espaço pediam a minha profissão, e lá coloquei todo orgulhoso: Escritor. Após entregar a ficha ao funcionário, aguardava ansioso a chave do meu quarto, precisava de um banho. Mas o atendente examinava a ficha e olhava pra mim com cara de desconfiado. Perguntei se tinha algo de errado e ele disse: O senhor não tem profissão? Por isso, quando muitas vezes alguém diz pra mim que é escritor eu digo em pensamento: - Grande coisa. A firma que o escritor trabalha é conhecida pelo nome de Editora. Geralmente essa firma recebe a produção de um escritor, analisa, e se for bom e propício para aquele momento, a editora paga uma pequena porcentagem ao autor. Isso, se o produto der certo no mercado. Mas o produtor das histórias não tem os benefícios de um trabalhador. Queria eu que as editoras funcionassem de fato como uma empresa que tem compromissos trabalhistas com seu funcionário. Ah, como seria bom ter um salário mensal, férias, décimo terceiro, FGTS, aposentadoria, cesta básica, folga e ser considerado um verdadeiro trabalhador. Acho que pelo menos assim seríamos considerados pessoas que têm uma profissão.
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PERSONAGEM Até hoje, de todos os personagens que criei em minhas histórias, não gostaria de ser nenhum deles. Tudo porque sempre coloco raiva quando invento um personagem. Meus conflitos viram pessoas literárias e sinto-me aliviado quando vejo uma criação andar sem mim. Isso porque às vezes o ódio é tanto que a ficção aprende a andar sozinha. Em alguns momentos chego a ter dó dos meus personagens pela vida que levam. São tantos “não” e “tropeços”, tantos pensamentos medíocres e idéias estranhas que tenho medo de que isso tudo seja do meu inconsciente. Afirmo o tempo todo que não é, para eu mesmo tentar acreditar. Falo que isso é criação mentirosa e que todo escritor é um bom mentiroso. Mente tão bem que faz leitor chorar, rir, se corroer por dentro, sentir dor, ir pra frente ou voltar pra trás. Acho que sempre judiei dos meus leitores quando se fala em personagem. Mas ainda tento criar um personagem diferente, um apenas, mas que esse um faça um grande estrago em quem conhecê-lo. Um personagem que arranque do leitor lágrimas de sangue, que acelere o seu coração, que perturbe os pensamentos, que faça guerra na paz, que faça um furacão por dentro, enfim, que traga tudo de ruim para o leitor, mas que ao fechar o livro, esse leitor seja e esteja uma pessoa melhor do que no início da leitura. Ainda sonho com esse personagem, só quando eu conseguir criá-lo é que estarei em paz comigo mesmo.
______________________________________________ CIRCULAÇÃO DE LIVROS Tenho cá comigo que o livro deveria ser de todos. Não adianta virem com o discurso demagógico de que todos têm acesso a esse objeto. Mentira. Os livros ainda não chegaram onde têm que chegar. Isso é mérito somente da coca-cola e da televisão. Penso, sou a favor e mexo-me para que os livros de literatura cheguem aos bares, igrejas, hospitais, bairros, favelas e zonas rurais. Todos têm direito a ler livros, sejam eles emprestados, comprados e até roubados. Sim, seria tão divertido ter pessoas que roubassem livros para benefícios próprios de enriquecimento mental. Na verdade não seria roubo, apenas desvio. Dessa forma os livros iriam realmente circular. Mas isso ainda está longe de acontecer, é só se perguntar: Se numa mesma rua tombam dois caminhões, um de cerveja e outro de livros, qual será o caminhão que as pessoas vão atrás?
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ARTE A arte é vida e morte ao mesmo tempo. É você tentar se encontrar e se perder no mesmo lugar e nas mesmas circunstâncias. Sempre carreguei comigo a idéia de que a arte é uma extensão de meu corpo e do meu pensamento. Sem ela talvez eu fosse um mero ser humano batendo cartão numa empresa de segunda a domingo, o dia inteiro, folgando uma vez por semana, jogando futebol, bebendo no bar da vila, pai de uns cinco ou sete filhos, brigando com a mulher e assistindo televisão, todo acomodado. Hoje sou o contrário disso tudo, mas confesso que às vezes seria melhor ser mesmo um assalariado acomodado e cheio de filhos. Com a arte eu me descubro a cada dia e fico com medo de quem eu sou e do que eu sou capaz. Sem a arte eu era muito mais sensível, mais ser humano e mais comum. Quando passei a ser e viver arte meu coração esfriou. Passo em frente a um mendigo caído ao chão e essa cena já não me comove mais. Antes eu nem ligava para os demônios que moram em minha mente, hoje já sofro com eles e tento exterminá-los a cada palavra escrita ou lida. Depois que a arte passou a ser uma extensão de meu corpo, fiquei com mais medo da vida, das pessoas e de mim mesmo. Morro de medo de ficar sozinho ou de ser trancado em um quarto escuro, abafado e sem janelas e portas. A arte me ensinou que as pessoas que sabem menos das coisas, sabem muito mais que eu.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

O livro está nas ruas!

Seja nos vidros dos carros...
no peito do leitor...
ou nas mãos dele...
Célio Turino segura a 1ª edição de 85 Letras e um Disparo

Leitores conferem uma entrevista comigo na revista Vida Simples

sábado, janeiro 24, 2009

Indicação de blogs

Queridos (as), hoje venho aqui somente para fazer a indicação de duas páginas na internet. Trata-se da Dalila Teles Vera e da Livraria Alpharrábio. Pai e Filho. É que a Dalila é proprietária dessa livraria que também é sebo e Centro Cultural. Lancei meus dois primeiros livros lá, em Santo André. O Graduado em Marginalidade foi lançado em dezembro de 2005 e o 85 Letras e um Disparo em setembro de 2006. Inclusive foi nesses dois dias que conheci o Zhô Bertolini e a Jurema Barreto da revista A Cigarra. Também conheci os amigos Hildebrando Pafundi, Edson Bueno de Camargo, o marido da Dalila e outros que não recordo os nomes. Eu linkei na lista dos blogs aqui dessa página, mas estou ressaltando neste post porque vale mesmo a pena. Então, não perca mais tempo e nem pague bobeira.
Acesse: dalilatelesveras.zip.net/ e http://blog.alpharrabio.com.br/

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Ficaram prontas!

Conforme prometido, chega amanhã mais 30 camisas com o logo "85 Letras e um Disparo". Edição limitada nas cores branca e preta, P, M, G e GG. R$ 15,00 (quinze reais). Interessados em adquirir a sua favor enviar e-mail com o pedido para: sacolagraduado@gmail.com

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Buzão!

Aos queridos internautas que não assistiram ao quadro Buzão - Circular periférico - especial fim de ano, comandado pelo apresentador Alessandro Buzo. Aí vai o vídeo do youtube. Várias espaços e pessoas importantes na cena cultural de São Paulo e Rio. É só clicar.

Entrevista

Ouça no link abaixo um trecho da minha entrevista para a rádio DS FM, onde eu falo da Coordenadoria Literária de Suzano e do Centro Cultural Boa Vista, ambos na minha responsabilidade.
http://74.86.174.158/linhafina/ds_fm/coordenadoria_dia12-01.mp3

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Último Sarau

Na última quinta-feira (15/01 - 19h) estive presente no Sarau Afro Mix promovido pelo Quilombhoje, e realizado na Casa de Cultura da Penha. Este evento é uma iniciativa inovadora que consiste na junção dos vários gêneros literários, entre eles poesia, conto, cordel, etc. Há ainda mini-palestras sobre vários temas ligados à questão racial com a participação de escritores e educadores. O próximo sarau está previsto para abril e com a presença da cantora Paula Lima. Fiquem ligados.
escritores: márcio barbosa e sacolinha
o homem do cordel
teve até capoeira
e música
joyce e sérgio ballouk
márcio abrindo o sarau
e o público
cosme nascimento, lia jones e seu filho tocando um som

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Até quarta-feira

Queridos, por conta de umas correrias pessoais eu só volto a postar aqui na quarta-feira, 21/01. Aí, aproveito e publico as fotos do Sarau Afro Mix que participei ontem, promovido pelo Quilombhoje Literatura.

Ser Pai...

Ahá, peguei vocês. Ainda não dá pra eu escrever um texto sobre ser pai. Meu filho ainda nem nasceu, e nem sabemos o sexo ainda. Têm somente três meses na barriga da mamãe. Mas na primeira ultra-som, feita na semana passada, já deu para ouvir o coração da criança. Infelizmente eu não estava lá, mas a Landy ficou que foi só alegria. Até senti ciúmes. Depois eu tive acesso ao ultra-som e vi a mancha em formato de gente. Tive uma boa sensação, acho que não igual a da mãe que viu e ouviu ali na hora, ao vivo. Enfim. Tudo isso é pra dizer que assim que eu passar por todas essas fases, até o nascimento e as primeiras noites, aí eu escrevo aqui um texto falando da minha sensação de ser pai, o que eu sempre quis. Saudações!

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Hoje tem...

SARAU AFRO MIX

DIA 15/01 - 19h às 21h - Penha

Minipalestras:

- A Poesia Afro e o Rap

- Atualidade de Lima Barreto

- O 13 de maio e a poesia afro-brasileira

Participação: Joyce Cristina Rodrigues, Sergio Ballouk, Tico de Souza, Esmeralda Ribeiro, Helton Fesan, Márcio Barbosa e Sacolinha

Haverá também a participação especial da cantora Lia Jones, do rapper Raphão Alaafin e de Cosme Nascimento na percussão

Haverá uma roda de poemas. Leve seus textos.

Alguns poemas serão selecionados para fazer parte do livreto Sarau Afro Mix.

Data:

15 de janeiro de 2009, das 19h às 21h. Local: Casa de Cultura da Penha, Largo do Rosário, 20 – 3º andar. Entrada Franca.

Reprise - Provocações

E quem perdeu a minha entrevista no programa Provocações da TV Cultura, terá uma nova oportunidade. De hoje para amanhã, às 02h30 (é na madrugada mesmo). Eu, como chegarei em casa depois da meia-noite por conta do Sarau Afro Mix, vou assistir novamente. Saudações literárias!

terça-feira, janeiro 13, 2009

Navegação no Tietê

Gosto de ser fiel aos compromissos que assumo. Em dezembro passado, após navegar num trecho do Rio Tietê junto ao poeta e cordelista Denivaldo Araújo, resolvemos e firmamos que no primeiro domingo de janeiro iríamos navegar novamente. Só que desta vez, saindo de Mogi das Cruzes e indo até Itaquaquecetuba. O fato é que o primeiro domingo do ano amanheceu choroso e adiamos a aventura para o domingo seguinte. E neste dia (11/01 - às 8h30) embarcamos, eu, Denivaldo Araújo e o escritor Cákis. Conforme prometi, aí estão as fotos. Mas não se empolgue com as primeiras belas imagens. a coisa está ruim para o nosso lado.
A viagem duraria cerca de 4 horas e remaríamos por cerca de 30 km, incluindo aí 3 paradas para assar a carne e tirar umas fotos em terra firme. O caminhão deixou a canoa junto com o Denivaldo às 8h na ponte de Jundiapeba, distrito de Mogi das Cruzes, lá nos encontramos e às 8h30 jogamos a canoa n'água e embarcamos nela junto com uma centena de pernilongo.
A partir daí era só remo e tapa nos bichinhos que caiu de boca na nossa pele procurando algum lugar para chupar sangue. Eu e o Denivaldo fomos à frente comandando a canoa e para equilibrar, já que nós dois não dá o peso do Cákis que foi sozinho atrás, tirando algumas fotos e procurando flagrantes.
Quando os pernilongos sumiram, quando já tinhamos remado uns 4 km, quando já tinhamos clicado algumas fotos e feitos vários flagrantes nas costas das empresas que despejam seu lixo no rio, quando já tinhamos nos escondidos 3 vezes do helicóptero da marinha, enfim, quando a viagem começou a ficar boa, avistamos o pior lá na frente.
Assim como nos 3 trechos em Suzano que vimos em dezembro, onde o rio morria por conta das garrafas pets, galhos e troncos de árvores, corpos de animais e aguapés, nesse trecho encontramos uma barreira maior, e pior, que acabou com a nossa esperança de descer livre até Suzano.
Pra entender o que estou falando vou detalhar: temos o rio. Num determinado trecho desse rio alguns troncos de árvores encalham ao fundo, aí vem uns galhos e grudam nesses troncos formando uma barreira. Depois vem sacos de lixos, móveis, cachorros mortos e garrafas. Tudo parando na barreira e ajudando a fechá-la mais. E quando ela chega à superfície é a vez dos aguapés, que nascem e proliferam, e daí nasce e cresce até árvores.
Pronto, por aí o rio já não passa. Ele está morto nesse trecho. E o que acontece? Ele procura as laterais para correr e continuar o seu percurso. Nisso vai criando outras margens e correndo por outros lugares nunca antes imaginados: fundos das empresas, lagoas, campos de futebol de várzea, até chegar às ruas e casas. Aí, já é tarde meus caros.
Voltando então para o momento em que tivemos que abortar a viagem. Tentamos procurar o outro trecho onde o rio fluía novamente, mas essa barreira tinha mais de 500 metros, cerca de meio quilômetro, e a canoa dessa vez era mais pesada. Até carregamos ela por uns metros, mas depois que encontramos o Seu Aníbal, que mora num terreno às margens do rio, e ele disse que dali há dois quilômetros o rio morria de novo e mais há frente de novo, desistimos de navegar, pois se insistíssimos, passaríamos o resto do dia navegando um pouco e carregando a canoa na margem e nunca chegaríamos à Suzano.
Então paramos ali mesmo e acendemos um fogo para fazer brasa e assar a carne, enquanto isso papeamos sobre muitos assuntos com o Seu Aníbal que cria gado, galinha, planta abacaxi e orquídeas, tudo ali na beira do rio.
Depois da carne, compramos 4 litros de leite (fresquinho) do Seu Aníbal e ganhamos dois ramos de orquídeas ainda com a raíz. Esse senhor ainda fez o favor de atravessar a gente para o outro lado, de onde ficou mais fácil para voltarmos na caminhada para casa.
Mesmo diante do acontecido ainda conseguimos repor as energias para esse ano, pegar muitas informarções que irão me ajudar na revisão final do meu romance ecológico "O homem que não mexia com a natureza", e ainda adquirir muita inspiração.
Faço isso por todos esses motivos e porque não sou escritor de gabinete, gosto de ir atrás do meu assunto.
Ainda temos mais imagens. Essas que vocês estão vendo são da minha máquina. O Cákis tirou outras na máquina dele e inclusive filmou alguns momentos, já que ele estava numa posição privilegiada e com as mãos abanando.
Essas fotos não estão na ordem, justamente para fazer você ler todo esse texto e só aí identificar os momentos.
Quem tiver a oportunidade de vir até Suzano, na minha casa ou no Centro Cultural, eu mostro todas as fotos e os vídeos que fizemos.
Mas é preciso gostar da natureza para isso. Eu gosto dela a ponto de viver essa aventura.
Mas que não vai ficar somente nisso. A denúncia virá em forma de livro.

Rádio DS FM

Ontem, segunda-feira, estive na rádio DS FM concedendo uma entrevista para o colunista social Gil Fuentes. Conversamos sobre Literatura o tempo todo, contrariando outros meios de comunicação que só querem falar de violência e vida íntima. Foi 1h de entrevista. Quem ficou sintonizado pela rádio ou através do site, ouviu um bate papo gostoso e incentivador.

Diário de São Paulo

Clique para ampliar e ler a matéria
Essa matéria foi publicada no jornal Diário de São Paulo de segunda-feira, 12/01. Agradeço ao amigo e escritor Robson Canto pelo scanner e postagem em seu blog: www.robson-canto.blogspot.com

sábado, janeiro 10, 2009

Segunda na mídia

Nesta segunda-feira o jornal Diário de São Paulo traz uma matéria comigo feita pelo jornalista Donizete Costa. Nela o leitor saberá de um fato inédito que eu nunca contei em lugar algum. Esse fato foi fundamental para a minha carreira de escritor e para a minha afirmação de apenas fazer literatura, sem rótulo algum. _____________________________________________ E nesse mesmo dia, às 12h, estarei na rádio DS FM (90,7) sendo entrevistado pelo apresentador Gil Fuentes. Quem não conseguir sintonizar via rádio, pode ouvir pela internet. www.diariodesuzano.com.br

Eu e o Rio Tietê

Salve, salve navegantes. Quero agradecer às dezenas de e-mails que chegaram de ontem pra hoje me parabenizando pela entrevista no Provocações. Eu simplesmente fui o que eu sou em qualquer lugar, odeio cara feia, falta de sorriso mesmo querendo sorrir e num gosto de botar marra. Quem me conhece sabe que sou viciado em felicidade. No mais quero lembrá-los da minha aventura desbravando o Rio Tietê. Lembram que em dezembro eu, junto com o amigo e cordelista Denivaldo Araújo, naveguei de Suzano até Itaquequecetuba? Então, agora será maior o percurso e com mais pessoas. Quatro doidos estarão numa jangada feita de garrafas pet vindos da cidade de Mogi das Cruzes até Itaquaquecetuba. O objetivo é renovar as energias para esse ano de 2009, trazer mais inspiração e conhecer mais um pouco desse imenso Rio que passa por um bom pedaço da minha cidade. Aproveito para dizer que em dezembro passado eu terminei um romance ecológico intitulado "O homem que não mexia com a natureza". Portanto, essas minhas investidas no Tietê também me ajudará na revisão final desse novo livro. Aviso que a minha máquina fotográfica já ficou pronta e que no máximo na terça-feira à tarde vocês verão aqui imagens da nossa aventura de domingo. Porque navegar é preciso.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Imprensa

Matéria publicada no jornal Mogi News de 09/01/2009 - Mogi das Cruzes - Grande São Paulo
Escritor de Suzano é a atração de hoje no programa "Provocações"
Em entrevista a Antônio Abujamra, na TV Cultura, Sacolinha revela detalhes de sua vida literária, que teve início em um trem
Provocações: O escritor Sacolinha se sentiu bem à vontade ao ser entrevistado pelo experiente Abujamra
BÁRBARA BARBOSA Da reportagem local
O programa "Provocações", apresentado por Antônio Abujamra na TV Cultura, recebe hoje, a partir das 22h10, o escritor Ademiro Alves, o Sacolinha. Em entrevista ao experiente Abujamra, ele fala sobre sua trajetória na literatura, que teve início durante uma viagem de trem, e revela detalhes sobre a vida em Suzano, onde reside desde 1998. Quem assistir ao programa pode esperar uma conversa bastante inusitada e provocativa, como já insinua o nome da atração. O bate-papo, segundo Sacolinha, teve início com uma afirmação do entrevistador. "A conversa foi permeada por uma pergunta que ele (Abujamra) fez logo no início. Primeiro, afirmou que, na periferia de todo o Brasil, eu sou o escritor que tem mais estilo. Logo em seguida, ele me perguntou se isso era um elogio ou uma provocação. E isso desenrolou a entrevista, que abordou até mesmo questões ambientais de Suzano", adianta o escritor. A cidade do Alto Tietê, aliás, foi o ponto de partida para a vida literária de Sacolinha, que durante uma viagem de trem entre Suzano e São Paulo descobriu a leitura. Segundo ele, no trem as pessoas conversam sobre vários assuntos, como novela e futebol, leem ou dormem. Entre tantas viagens que fazia, ele optou por ocupar o seu tempo com a leitura. A primeira obra que ele leu foi o "Meu Pé de Laranja Lima", de José Mauro de Vasconcelos. Daí em diante, não parou mais. Começou a escrever e montar inúmeros eventos de incentivo à leitura. Sobre sua personalidade, Sacolinha diz que é uma das pessoas mais contraditórias que conhece. Até se descobrir escritor, ele não havia lido nenhum clássico da literatura brasileira: "para mim, era sinônimo de livro chato". Depois disso, ele afirma ter encontrado na leitura a salvação para sua vida.
Livros Nascido em São Paulo, atualmente Sacolinha trabalha na Prefeitura de Suzano, onde coordena o Centro Cultural do Bairro Boa Vista. Com dois livros publicados - "Graduado em Marginalidade" e "85 Letras e um Disparo" -, ele também dedica o seu tempo à produção de novas obras. Para o segundo semestre de 2009, o escritor pretende lançar o romance infanto-juvenil "Peripécias de Minha Infância", já finalizado. Além disso, deve ser lançada, ainda neste ano, uma segunda edição de "Graduado em Marginalidade", de 2005.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Produção em massa

Segue abaixo um pouco do que ajudei a produzir no ano de 2008 na cidade de Suzano. Apreciem com moderação.
Clique em cima para ampliar

Curta essa dica!

Acesse o site da revista Brasil e veja o que falaram dos livros da Coleção Literatura Periférica da Global Editora, inlclusive do "85 Letras e um Disparo".
Clique aqui: http://www.revistadobrasil.net/curta_essa_dica.htm