sexta-feira, agosto 31, 2007

Oficina

Salve amigos! Em setembro vou ministrar uma oficina de incentivo á leitura. Será na sede da Ação Educativa e os interessados podem se inscrever desde já. Abaixo mais informações: Como incentivar a leitura Coordenador: Sacolinha ( Ademiro Alves ) escritor e programador cultural Dia: 15 de setembro, das 9h as 13h Valor: R$ 10,00. Nesta atividade, o escritor Sacolinha apresentará uma série de iniciativas bem sucedidas de ações de incentivo à leitura realizadas pela coordenação de literatura da Secretaria de Cultura de Suzano, da qual ele é titular. Pavio da Cultura (sarau); Trajetórias Literárias e Trocando Idéias (sobre autores e obras), Concurso Literário e atividades em escolas, são algumas das experiências que serão abordadas. Também será apresentado o vídeo documentário Literatura no Brasil.
Endereço: Rua General Jardim 660 - Vila Buarque Cep: 01223-010 - São Paulo - SP Fone: 11 3151-2333

quinta-feira, agosto 30, 2007

Você já leu?

Caso deseja adquirir algum desses livros entre em contato: sacolagraduado@gmail.com

quarta-feira, agosto 29, 2007

Vídeo polêmico

Amigos visitantes, acessem este blog abaixo e assistam ao vídeo de sequestro do ACM. Trata-se de um curta metragem onde os artistas envolvidos eram funcionários públicos e foram todos mandados embora depois que lançaram este curta. www.colecionadordepedras.blogspot.com

terça-feira, agosto 28, 2007

segunda-feira, agosto 27, 2007

Em setembro

Eita que esse final de semana que passou me deixou todo quebrado, também, com tanta atividade pra dar conta, tinha é que ficar assim mesmo.
Veja abaixo algumas das atividades do mês de setembro em que estou na organização.
Agenda Cultural de Suzano LITERATURA Arte na Rua 1, 8, 15, 22 e 29/9 – 10h às 17h Exposição e comercialização de quadros e livros ao ar livre. Realização: Associação dos Artistas Visuais e Plásticos de Suzano (ASAVP) e Associação Cultural Literatura no Brasil. Local: esquina das ruas Benjamin Constant e 27 de Outubro Fone: 4747-4180 GRATUITO Pavio da Cultura 8/9 – 20h Sarau cultural que mistura samba, rap, leitura dramática, poesia e muito mais. - Homenagem ao escritor Manuel de Barros. Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil e Prefeitura de Suzano Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi Fone: 4747-4180 GRATUITO Trocando Idéias 18/9 – 20h Nesta edição, será realizado um debate sobre o livro “O Crime do Padre Amaro”, de Eça de Queiros. Facilitador: Ademiro Alves, o Sacolinha, escritor Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi Fone: 7615-4394 GRATUITO Pavio Erótico 29/9 – 20h Sarau literário que aborda a conscientização e prevenção contra DST/Aids. Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil e Prefeitura de Suzano Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi Fone: 4747-4180 GRATUITO Pavio da Cultura – Sessão extra 29/9 – 16h às 18h Sarau cultural que mistura música, cinema, teatro, poesia e muito mais. Local: Centro Cultural de Palmeiras Rua Crispin Adelino Cardoso, 42 Vila Júlia – Suzano Fone: 4751-3005 GRATUITO

sexta-feira, agosto 24, 2007

Santos e Cantos

Neste sábado, em Suzano têm o encerramento da 3ª Roda de todos os Santos. Começamos no dia 11 deste mês no Pavio da Cultura onde fizemos a abertura oficial da 1ª exposição de Literatura de Cordel, com Costa Senna e Francis Gomes, além de homenagearmos o Guimarães Rosa. De lá pra cá realizamos debates e apresentações todos os dias, nas escolas e no Centro Cultural de Suzano. Ao fim de cada debate e apresentação cultural, tinha uma comida típica; caldo verde, tapioca, cuzcuz, mandioca e polenta frita, bolo de aipim, suco de graviola, caju e cupuaçú. Eita laiá. Amanhã vamos juntar tudo o que aconteceu durante esses dias na Praça João Pessoa, no centro de Suzano em um cortejo, ou seja, teremos tudo ao mesmo tempo: cacuriá, congada, catira, dança indígena, taikô, maracatu, capoeira e por fim, apresentação do grupo A Barca. Tudo GRATUITO. E se preferir você pode sair no cortejo caracterizado de algum personagem popular. É só chegar. Informações: (11) 4747-4180

quarta-feira, agosto 22, 2007

Daqui pra Setembro

25- sábado 10h- Arte na Rua Local: Calçadão do Centro Cultural de Suzano 16h-Pavio da Cultura - Sessão Extra Local: Centro Cultural de Palmeiras - Suzano 19h- Show "A Barca" Local: Casarão das Artes - Suzano 28- terça-feira 20h- Trocando idéias - debate do livro "Iracema" - José de Alencar Local: Centro Cultural de Suzano 31- sexta-feira 20h- Show Pedro Júnior Local: Centro Cultural de Suzano

sábado, agosto 18, 2007

2 anos do romance...

GRADUADO EM MARGINALIDADE Dia 05 de agosto deste ano , meu primeiro livro , o romance Graduado em Marginalidade completou 2 anos de nascimento, e neste mês de aniversário publico aqui alguns textos e matérias que falam desta obra. Lembro á todos que a 1ª edição está quase esgotada, e que a 2ª edição será lançada em 2008 pela Atelier editorial.

Release do romance

A história do jovem Vander, e de Lúcio Tavares, policial que transformou a pacata Vila Clementina em Brás Cubas, distrito de Mogi das Cruzes, num depósito de droga. Trouxe também a guerra, o calibre e a morte. Transformou Vander de amor em ódio. Esse passou pelas maiores provocações que um ser humano pode agüentar. Foi obrigado a jogar o jogo da melhor defesa; o ataque.

No fim, o autor nos surpreende com um final imprevisível, mas tão verdadeiro que, mesmo sendo triste temos que aceitá-lo.

Neste livro você vai do cheiro das rosas ao cheiro de pólvora, um romance original e categórico no qual a maioria dos personagens tem razões suficientes para ser quem são.

Esta obra pulsa como as favelas brasileiras nos dias de domingo, onde circulam Vander, Casquinha, Sandrão, Vladi e Nego bá.

Toda a história foi inspirada na vida real, porém, inventada pela alta capacidade de fabulação do autor; um jovem escritor de 21 anos, morador da periferia de São Paulo.

Graduado em Marginalidade

(Romance contemporâneo)

Ademiro Alves (Sacolinha)

A corrupção de um policial arruína um bairro tranqüilo e o transforma num antro de drogas e guerra urbana.

Este romance conta a história do jovem Vander, e de Lúcio Tavares, policial que transformou a pacata Vila Clementina em Brás Cubas, distrito de Mogi das Cruzes, num depósito de droga. Trouxe também a guerra, o calibre e a morte. Transformou Vander de amor em ódio. Esse passou pelas maiores provocações que um ser humano pode agüentar. Foi obrigado a jogar o jogo da melhor defesa; o ataque.

No fim, o autor surpreende o leitor com um final imprevisível, mas tão verdadeiro que, mesmo sendo triste temos que aceitá-lo.

Neste livro você vai do cheiro das rosas ao cheiro de pólvora, um romance original e categórico no qual a maioria dos personagens tem razões suficientes para ser quem são.

Escrito num momento turbulento da vida do autor, esta obra pulsa como as favelas brasileiras nos dias de domingo, onde circulam Vander, Casquinha, Sandrão, Vladi e Nego bá.

Graduado em marginalidade vem versando sobre diversos assuntos: sexo, religião, música, literatura, vício, política e sentimento.

Toda a história foi inspirada na vida real, vida que é maquiada pelas nossas novelas brasileiras.

Mas é bom alertar: se você sofre de depressão ou qualquer outro tipo de coisa que te leve à tristeza, não leia este livro, é muito perigoso.

As participações ficaram por conta do escritor e roteirista Fernando Bonassi, Ferréz, Bruno Capozolli, Sérgio Vaz, Alessandro Buzo e do escritor cubano Juan Perone.

Apreciem com moderação.

Alguns comentários

De:

Robson Lopes do Canto

Para:

sacolagraduado@bol.com.br

Data:

08/08/05 10:47

Assunto:

RobsonCanto

Cópia:

Sacolinha li seu livro como leitor, não como amigo (tentei ao máximo esquecer a amizade). Mais a cada página que eu “devorava”, eu pensava: Pó meu foi a Sacola que escreveu isso! Que da hora! No inicio do livro, eu ri por causa do sonho de Vander. Na folha seguinte as lágrimas rolaram. Algumas folhas mais adiante, as lágrimas rolaram novamente. O sentimento de Vander pela figura paterna e materna me emocionou muito. Confesso meu truta, que tentei imaginar o final do livro nas primeiras páginas... que bobagem essa minha. A cada linha, folhas e capítulo a história ia tomando novos rumos. Alguns dias atrás, enviei um texto, ao Literatura no Brasil, um texto chamado “Daqui Seis Horas.” A história de cinco presos, que planejaram uma fuga. Um dos meus personagem, leu Graciliano Ramos, assim como o seu, só que o meu teve um final feliz, já o seu!... Bom o seu me surpreendeu. Após fechar seu livro fiquei pensando: “Que teve quem propôs publicar seu livro, por um escritor de nome conhecido. Vê se pode?” Aumentei o som do rádio, justamente na parte, em que o Sabotage diz: “Observe os pretos sendo tirado no Brasil inteiro...”

De:

mapmaida

Para:

literaturanobrasil

Data:

17/08/05 18:01

Assunto:

Re:1ª Feira de livros do Alto Tietê...

Cópia:

Bravo Sacolinha

Li as 50 primweiras páginas do seu livro e estou mpressionado! Não sei se tem outras plavras, ainda não as encontrei...

Fortew abraço, e depois da última linha te escrevo as imporessões

Marco Aurélio

De:

vo2203

Para:

sacolagraduado@bol.com.br

Data:

11/09/05 07:23

Assunto:

Teu Livro

Cópia:

Sacolinha, Tenho muito apreço pela Narrativa... Porque ela envolve o elemento da expressão humana que mais admiro! A Palavra. Fico muito impressionada! Coma a dinâmica com que narras. É como estar vivendo a situação, sendo também personagem. Vivenciando a vida urbana sem os retoques da imaginação. É difícil sempre falar da realidade sem deixar de ser o Escritor! Sendo apenas o crítico feroz dos fatos. Admiro que o possas fazer com o veio literário. Ser realidade sem perder o carisma da Palavra. Assim é Belo! Muito sucesso! Ao teu dinamismo literário. E que possas sempre presentear-nos com a tua literatura real! Um Beijo Carinhoso, De Valeria.

De:

Walter Limonada

Para:

sacolagraduado@bol.com.br

Data:

22/10/05 22:38

Assunto:

1º LemonTexto !!!!

Anexo(s):

Falaí, my brother Sacola... Bom... vamos por partes... Primeiro... já lí seu livro "Graduado em Marginalidade". Putzzz, mano... gostei da sua narrativa, que é do tipo "direto e sem rodeios". Mas, achei o livro real até demais... foi extremamente triste a vida do Vander. (Pô, o mano perdeu o Pai, a Mãe, diversos trutas, foi preso injustamente e quando a mulher dele ficou grávida, morreu também e no fim... ele não teve chance). Na minha opinião, eu acho que faltou só uma "ponta de esperança". Mas, se o seu objetivo em fazer essa história, sem misericórdia, pra causar um impacto, você conseguiu... Pois, acho que todo mundo que ler seu livro, estará esperando um final "de certa forma" feliz.... mas, isso não acontece. Em mim causou um impacto da porra. Pois, eu pensei que apesar das dificuldades, o Burdão iria se dar bem... Mas, gostei da forma como vc narrou a parada. Firmezza, meu irmão, Sacolinha... essa foi a minha SINCERA opinião, após ler o livro, que já tá emprestado para um truta meu.

Carlos Silva

Para:

sacolagraduado@bol.com.br

Data:

28/10/05 11:46

Assunto:

RE: GRADUADO...

Velho poeta, a reciprocidade cultural bateu de forma igualitária.

Já destrui o teu livro engolindo cada gesto do BURDÃO.

A leitura me remeteu a dor das perdas dos entes queridos ou mais queridos que um dia fizeram, parte da nossa vida.

Engoli cada palavra, viajei na realidade periferica de Jorjão á D.Carmem de Rebeca a Feijão e etc...

Cada personagem teve sua importancia na visão da realidade urbana.

Quantos LUCIOS TAVARES estão á solta "dominando" de forma arbitrária suas brutalidades.

Obrigado pelo final feliz da Angela.

Ahh pé na estrada irmãozinho muita luz ,muito axé, muito tudo de bom na tua carreira.

As veredas da poesia me dêu a oportunidade de conhecer um cabra como você.

Fique na luz e continue expressando o verdadeioro sentimento da nossa "QUEBRADA"

Abs, Carlos Silva.

De: Servio Vaz Para: Sacolinha

LITERATURA DE PRIMEIRA

O LIVRO DO SACOLINHA É UMA DAS MAIS GRATAS SURPRESAS LITERÁRIA DESTE ANO. APESAR DE UMA INSUSTENTÁVEL LEVEZA NOS TEXTOS , O AUTOR NOS REMETE A UMA VIOLÊNCIA NADA SUTIL DO COTIDIANO. A ESCRITA É IMPLACÁVEL E NÃO PERDOA LEITORES DESATENTOS. AO LER, DESCONFIE DE DE TUDO E DE TODOS, POIS A CRUELDADE PODE ESTAR NAS VÍRGULAS, NOS PONTOS, NAS ENTRELINHAS ... DESTE ROMANCE QUE JÁ NASCEU ENQUADRADO, MAS QUE NÃO TEM AS MÃOS PARA O ALTO NEM PAPAS NA LÍNGUA. QSL ?

De:

Dinha

Para:

sacolagraduado@bol.com.br

Data:

02/01/06 10:55

Assunto:

[Sem assunto]

Eu vou bem... é gostoso começar o ano com elogios literários... OBRIGADA!!!

Vou retribuir: Li seu livro de uma tacada só e gostei bastante ( apesar de ter trazidos de volta dores de histórias da infância...). O Poema Ano Novo Amor Velho, apesar de ser antigo, voltou porque li seu livro...

Deixa eu te falar! Terminei agora um poezine e vou distribuir na quarta. Se chama: De PAssagem Mas Não a Passeio Zine - Poemas para o Ano Novo. Só falta agora xerocar...

Bom... mas é isso. Se vc estiver no sarau de 4a, nos vemos, se não, vamos nos falando.

Beijos GRANDES!

Dinha

Exposição

Confira a exposição que eu e o cordelista Francis Gomes montamos no Hall de entrada do Centro Cultural de Suzano. São mais de 80 cordéis, inclusive as peripécias de Chicó e João Grilo. De 11 à 25 de agosto Seg. à Sex. das 08h às 22h Sáb. das 08h às18h Dom. das 18h às 21h Entrada franca Local: Centro Cultural de Suzano Rua Benjamin Constant, 682 Centro - Suzano - SP

Sobre mim

Currículo/Biografia

Ademiro Alves de Sousa

(São Paulo – S.P - 1983).

Sacolinha, nome artístico de Ademiro Alves de Sousa.

Graduando em Letras na Universidade de Mogi das Cruzes.

TRAJETÓRIA

2002:

Março: Começa a pegar gosto pela leitura.

Junho: Começa a escrever.

Dezembro: Cria o Projeto Cultural Literatura no Brasil.

2003:

Setembro: É premiado no 2° Concurso “ARTEZ”, com o conto urbano “Um dia comum”.

2004:

Abril: Começa a escrever o seu primeiro livro.

Maio: Participa da revista Caros amigos "especial" ato III.

Outubro: Participa da coletânea “ARTEZ” vol. V - Meireles editorial.

Novembro: Termina a produção do seu primeiro livro.

Dezembro: Assume a presidência do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Sócio cultural Negro Sim.

Escreve o conto “Pacífico Homem Bomba” que foi adaptado para o teatro.

Participa da Antologia “No limite da palavra”; editora Scortecci.

Participa da antologia poética: “O Rastilho da Pólvora” do Projeto Cooperifa, (Cooperativa Cultural da Periferia).

2005:

Janeiro: É convidado para assumir a Coordenadoria Literária na Secretaria Municipal de Cultura de Suzano – SP.

Março: Assume oficialmente a Coordenadoria Literária em seu município.

Abril: Seu estilo literário começa a ser estudado em quatro universidades:

USP- Universidade de São Paulo.

UMC- Universidade de Mogi das Cruzes.

Anhembi Morumbi.

Universidade Metodista.

Agosto: Lança oficialmente o seu primeiro livro. O romance contemporâneo “Graduado em Marginalidade” em Suzano, São Paulo, pela editora Scortecci.

Lança o “Graduado em Marginalidade” em Cambuí, Minas Gerais.

Setembro: Escreve o Posfácio do livro “O trem – Contestando a Versão Oficial”, do escritor Alessandro Buzo.

Outubro: Começa a vender livros nas noites de São Paulo.

Inicia a produção do seu segundo livro: “85 Letras e um Disparo”.

Novembro: Produz o Vídeo-documentário do Projeto Cultural Literatura no Brasil.

Dezembro: Lança em parceria com a Prefeitura de Suzano, a Revista “Trajetória Literária”, que reúne 20 escritores inéditos.

Participa do livro Cadernos Negros vol. 28 – Contos Afro-Brasileiros.

Recebe o “1º Prêmio Cooperifa”.

Funda oficialmente a Associação Cultural Literatura no Brasil, antes com o nome de “Projeto Cultural Literatura no Brasil”.

2006:

Janeiro: O romance “Graduado em Marginalidade” é indicado para participar do Prêmio Jabuti como melhor romance do ano de 2005.

Fevereiro: Ingressa no Curso de Letras da Universidade de Mogi das Cruzes.

Março: Finaliza a produção do seu segundo livro, “85 Letras e um Disparo”.

Abril: Inicia sua carreira de dramaturgo, escrevendo a peça de teatro: “Toque de recolher”.

Começa a produzir o seu terceiro livro, o romance “Estação Terminal”.

Escreve o conto “Devaneio” para a “Revista Palmares” – Cultura Afro-Brasileira nº 2 da Fundação Cultural Palmares – Governo Federal.

Maio: Inicia um projeto com uma série de palestras em escolas públicas e presídios, com o objetivo de incentivo á leitura.

Agosto: Lança a sua segunda obra, “85 Letras e um Disparo” - livro de contos, pela editora Ilustra, em Suzano, SP.

Produz um documentário em parceria com a Rede Globo de Televisão sobre o incentivo á leitura.

Setembro: O documentário sobre incentivo á leitura é exibido duas vezes na TV Globo, dentro do programa “Via Brasil”.

É jurado da Seleção Cadernos Negros, volume 29.

Novembro: Recebe dois prêmios literários na Universidade Mogi das Cruzes.

Dezembro: Novamente em parceria com a Prefeitura de Suzano, lança a Revista “Trajetória Literária II” – Contos selecionados. Projeto que reúne 10 escritores inéditos. Aqui, além da organização geral, também fez o trabalho de revisão.

Participa da antologia Cadernos Negros vol. 29 – Poemas Afro-Brasileiros.

Recebe o “2º Prêmio Cooperifa”.

É jurado do 1º Concurso literário de contos e poesias da FEBEM (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor), atual Fundação CASA.

2007:

Fevereiro: Cria dentro da Associação Cultural Literatura no Brasil, o projeto “Sarau nas escolas” que percorre diversas escolas ao longo do ano.

Abril: Lança em parceria com a Prefeitura de Suzano, a antologia “Novos Talentos da Literatura Brasileira”, que reúne 20 escritores inéditos. Aqui, além da organização geral, também fez o trabalho de revisão.

Sacolinha é agitador cultural. Faz palestras sobre literatura e questão racial; desenvolve freqüentemente eventos de literatura e ministra oficinas literárias.

Contato: (11) 8325-2368

Fone: (11) 4747-4180

Fax: 4759-2304

E-mail: sacolagraduado@gmail.com

Blog: www.sacolagraduado.blogspot.com

Banner

Faixa usada na ocasião do lançamento do meu segundo livro, em agosto de 2006.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Projetos

Salve, salve amigos e amigas. Há algumas semanas eu publiquei um texto aqui, onde falava sobre projetos culturais. Pois bem. Acabo de protocolar na Secretaria de Saúde de Suzano, um projeto lítero-social que tem tudo pra ser aprovado. Esse projeto foi orçado no valor de R$ 14.450,00 (quatorze mil, quatrocentos e cinquenta reais). Caso seja aprovado ele será aplicado a partir do fim de setembro de 2007 e vai até julho de 2008, com um produto final que vai eternizá-lo. Ousado esse projeto, né? E o valor é bem pequeno. Curioso? Sim, mas só vou divulgar no fim do mês que vem. Me perdoem. Abraços...

quarta-feira, agosto 15, 2007

Informe

Quem não viu ainda o resultado do 3° Concurso Literário de Suzano, pode acessar o blog: www.literaturanobrasil.blogspot.com e ver por lá os dez classificados de cada categoria que serão publicados na revista Trajetória Literária III. E quem precisa falar comigo pode mandar um e-mail para: sacolagraduado@gmail.com Abraços... Sacolinha!!!

segunda-feira, agosto 13, 2007

Notícias minha

Calma, tô vivo.
Só fico desaparecido por conta dos compromissos, que não são poucos.
Sábado foi um desses dias cheio de atividades culturais e reuniões. Eita laiá.
Queria deixar expresso aqui, a alegria que estou sentindo pelo presente que ganhei de aniversário neste fim de semana.
Os autores foram meus amigos Rodrigo Ciríaco, Robson Canto, Ricarda Goldoni e Tania Canhadas que chegaram no Pavio da Cultura deste sábado com a edição especial de Grande Sertão: Veredas - Guimarães Rosa, com capa dura, título escrito artesanalmente de ponto cruz e sobra de linhas, acabamento muito lindo e ainda a obra veio acompanhada de outro livro com fotocópias do original do autor e fotos da exposição no Museu da Língua Portuguesa. E lembrar que eu só tinha pedido uma edição qualquer, de sebo mesmo. Ui, ui.
Como estou grato.
Agora voltando aos compromissos, quero dizer que acabo de fazer a revisão final da 2ª edição do livro 85 Letras e um Disparo que irá sair pela Global editora, revista e ampliada, com 4 novos contos, nova capa, nova apresentação do Moacyr Scliar e prefácio do Loyola Brandão.
O livro tá ótimo, e como está.
No mais continuo correndo pra caramba, anotem aí:
14- terça-feira
17h- Reunião Associação L.B
Local: Centro Cultural de Suzano
19h- Palestra em Guararema
Local: Escola Francisco Paiva
16- quinta-feira
18h- Reunião c/ Secretaria de Saúde
Local: Edifício Nacional - Centro - Suzano
18- sábado
15h- Palestra literária
Local: Colégio Santa Mônica - Mogi das Cruzes

sexta-feira, agosto 10, 2007

outras cenas

Recebendo o 2º Prêmio Cooperifa Num debate em Suzano sobre CAPITÂES DE AREIA DE JORGE AMADO

quarta-feira, agosto 08, 2007

Agenda

Sábado que vem estarei hiper-atarefado. Confirem:
11- sábado
10h- Arte na Rua + montagem de exposição de literatura de cordel
Local: Calçadão do Centro Cultural de Suzano
15h- Reunião do Conselho Político de Suzano
Local: Sede do conselho
19h- Show do cordelista e músico Costa Senna - Abertura da 3º Roda de Todos os Santos
20h- Pavio da Cultura - Divulgação dos resultados do 3º Concurso literário
Local: Centro Cultural de Suzano

Presente

Meus amigos, já ganhei mais um livro. Dessa vez foi o Alonso Furtado lá de Salesópolis que me enviou "Angústia" do Graciliano Ramos.
Portanto, esse já tenho agora quem quiser pode escolher outro para me presentear. Tem uma lista aqui embaixo.
Dêem uma olhada.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Conto inédito na internet

Os Prazeres de Sara* E, no entanto, é ser humano... (Trecho da poesia “Mina da Periferia”, do poeta Marcopezão) Acordou decidida. Aquela seria a noite: ia dançar até seu corpo derreter em suor. A semana inteira tinha sido de trabalho pesado e condução lotada. Agora é só se entregar ao prazer com muita cachaça e forró. Desde que Sara ficou sozinha no mundo, perdendo toda a família num incêndio que aconteceu na favela do Arco-Íris, ela se consola bebendo cachaça e dançando forró. De toda a família era a única que tinha conseguido emprego com carteira assinada. Os outros dois irmãos haviam se juntado à mãe e ao avô na produção de bonecas pretas. A casa em que viviam, na verdade, de casa tinha muito pouco. Era um barraco e fora pago com muito sacrifício por toda a família, na época anterior ao Real, e custara muito ganhar o dinheiro para comprá-lo. Tudo se resumia a um barraco feio, mas, com a força e a criatividade da família, virou até destaque na favela. Usaram palha da costa na reforma e depois umas tintas que sobraram de uma construção e que foram dadas ao avô de Sara. Ficou uma beleza... Aí vieram as giras e as cantorias, os benzimentos e os passes, as esperanças de muito axé; tudo para atrair a melhor das proteções para aquele ambiente familiar conseguido com tanta luta. Só que de nada adiantaram os pedidos e oferendas e a proteção não foi suficiente para conter o fogo que se alastrou por toda a favela naquela noite de 24 de dezembro. A brincadeira dos marmanjos que acendiam rojões descuidadamente matou dezesseis pessoas. Entre elas estava toda a família de Sara. Só ela conseguiu se salvar porque se encontrava na casa de uma amiga, em outra favela, festejando a chegada do Natal. Foi um baque terrível no coração de Sara, um choque que ficaria para sempre em sua vida. Por incrível que pareça, ela só conseguiu suportar a perda graças ao forró e a cachaça. Houve mesmo até quem achasse que melhor seria se ela tivesse ido junto com os parentes... Dois meses depois do ocorrido Sara ergueu a cabeça e também o barraco. Voltou a trabalhar e a viver. Parou de freqüentar o terreiro ao descobrir o forró. Só nele sentia uma nova sensação, provocada pelas luzes, pela música que mexia com ela toda assim que o triângulo, a sanfona, o reco-reco e o bloco sonoro invadiam o salão. Aí sim, todo seu interior gemia de prazer. Aquele ritmo nordestino lhe trazia alegria e leveza; uma satisfação que nem ela sabia explicar. Uma sensação doce e diferente, um incrível e irresistível tesão. Pra melhorar a coisa, criara irmanada amizade com a cachaça. Eram comparsas e confidentes uma da outra! Aí pronto, estava como o diabo gosta... Hoje Sara não troca a cachaça e uma noite de forró por nada neste mundo, pois acorda pensando na “mardita” e dorme pensando no forró. Não vê a hora de chegar o fim de semana pra se extasiar: sexta, sábado e domingo saracoteando o corpo, balançando a bunda, arrastando os pés naquele vai-não-vai como quem cerca galinha no terreiro. A sensação que toma conta de sua alma quando não realiza o que gosta é a mesma que sente o viciado em drogas quando está sem o tóxico. Na abstenção, suas mãos tremem, seu espírito emburra, o pensamento embota, os movimentos lembram filme em câmera lenta. Sara mal consegue se concentrar; vira espectro de gente... Mas naquela noite especial seria diferente, muito diferente. Acordara cedo e bem disposta; limpara toda a casa, lavara o banheiro, fizera uma comida cujo cheiro se fazia sentir longe. Depois passara o resto da tarde e o início da noite a ensaiar passos de forró. “Vixe”, que vai ser bom demais... Ao anoitecer, banho tomado e demorado, Sara saiu do banheiro como veio ao mundo. Depois que passara a morar sozinha, criara o hábito de andar nua pela casa. Seu corpo ainda tinha o viço dos primeiros dias de mocinha. Só a morte da família a envelhecera um pouco, mas ainda mantinha o corpo firme e cheio de curvas. Os seios duros, com bicos arrepiados e esperançosos por carinhos atrevidos, pareciam apontar algo no horizonte na vida daquela mulher. Sara senta na cama e, enquanto coloca a minúscula calcinha branca, desvia o olhar para o retrato da família pregado na parede. Apesar da saudade que sente, não traz no semblante sinal algum de tristeza. No íntimo, Sara está sempre como que preparada para, a qualquer hora, ir ao encontro deles numa grandiosa festa. Mas isso é fantasia e agora só pensa em alegrar-se; é isso aí: naquela noite, só alegria em viver aquilo que mais gosta na vida! — É hoje, é hoje, é hoje — repetia mentalmente e não pensava em outra coisa. O show vinha sendo anunciado há mais de um mês e há duas semanas os ingressos já tinham sido todos vendidos. Ia ver o grupo que tanto gostava; é, ia ser o máximo. Olha mais uma vez para o retrato na parede. Repara os traços duros do rosto do avô. Lembra-lhe a personalidade forte de homem que não deixa para amanhã o que pode fazer hoje, que nunca mede esforços para ter o que quer. Para ele não tinha tempo feio. Depois olha a mãe, sua figura que começa a desbotar no colorido esmaecido do retrato. Grande mulher, incentivadora da cultura afro, incentivadora da auto-estima em todos daquela família que liderava desde que o marido saíra para comprar leite para o filho recém-nascido e nunca mais voltara. Sara havia puxado a beleza da mãe, mas a morte de todos e a chegada da pinga em sua vida faziam com que se escondesse algo de sua beleza natural. Os lábios viviam ressecados, as olheiras passaram a emoldurar o seu olhar e as unhas, a cada dia que passava, iam se tornando cada vez mais frágeis e quebradiças. Mas Sara pouco se lixava para isso. Para ela o que valia mesmo eram as noites de forró nos finais de semana, regadas a muita música e cachaça. E aquela noite ia ser o máximo! Era tudo o que a fazia viver: muita emoção e alegria em meio ao calor que sentia agitando o corpo na noite e ao som que tão prazerosamente a embalava. Ao terminar de se vestir, Sara colocou os brincos, pegou a carteira, conferiu o dinheiro, deu uma última olhada no espelho e tchau pra quem fica. Na saída, uma saudação ao Exu pendurado na porta. Era lembrança da Casa de Jorge Amado e que a mãe trouxera como recordação da viagem que um dia fizera à Bahia. Só aquele amuleto tinha se salvado do fogo que tentara, mas não conseguira, derreter-lhe o ferro. No ponto de ônibus muitos passaram acionando a buzina para aquela mulher à espera da condução, à espera de uma noite feliz e nunca vivida antes. Finalmente se viu embarcada naquele veículo poeirento e cheio de gente. O percurso até a casa noturna pareceu demorar uma eternidade. Quando desembarcou, viu que na porta do baile já havia uma imensa fila. No meio da balbúrdia, identificou as amigas de sempre. Entra na frente de uma delas e depois dos cumprimentos começa a procurar o convite e algum dinheiro para comprar uma batida de amendoim. Depois de dar algumas goladas na bebida, passa o copo para as colegas de forró. Sara e os outros da fila mexem os corpos no ritmo do som que vaza pelos buracos na parede da casa noturna. O copo retorna às suas mãos e a pequena dose restante é consumida por ela em um só gole. Seca os lábios com o dorso do braço esquerdo, sem cuidado algum, fazendo o batom borrar os seus lábios. Finalmente, Sara se vê dentro do paraíso. Muitos pares dançam; alguns arriscam passos solitários; outros aguardam a hora certa de chamar ou serem chamados para dançar. De tempos em tempos o DJ anuncia a grande atração da noite: — Enquanto isso vão dançando ao ritmo das minhas mãos... Uhuuuu!... Sara e as colegas ocupam uma mesa no barzinho; pedem bebidas e ficam a conversar e a paquerar. Só ela está em sintonia consigo e com o mundo... Pessoas e mais pessoas entrando, dançando, barulho, suor começando a escorrer, conversas abafadas, harmonia, felicidade e tempo de se liberar, perder o juízo... é aquela sensação gostosa, incrível, fantástica, que voltava a habitar seu mundo. Era como um ato natural, como beber água no copo de sempre, como dormir cansada na própria cama. Que maravilha! Toma uma dose de conhaque e sai pelo salão bailando sozinha. Leve e solta se deixa conduzir pela música: Mais uma noite que vem e eu aqui sem ninguém... Com habilidade natural, Sara remexe a bunda junto a seu par imaginário. Puro erotismo no ar... O coração no sufoco, de amor quase louco e ela não vem... Ela roda o corpo de um lado pro outro. Sara começa a se liberar; o suor escorre pela face, pelas costas, pelas pernas roliças. Só tem ouvidos para o vozerio e para a música: Meu coração é cigano, mas é cigano acampado, E qualquer hora ele empaca, e chuta o pau da barraca, E deixa o coração de lado... Muitas músicas foram ouvidas e dançadas solitariamente madrugada afora, até que o DJ anunciou a grande atração da noite. Os corações palpitam à medida que a fumaça vai tomando conta do palco. Os gritos se multiplicam. Os pares agarradinhos se preparam para o rala-coxa final, o chachado derradeiro. Moças solitárias e mulheres maduras aproveitam para descansar, outras preferem ficar gritando para o vocalista do grupo. Em êxtase balançam freneticamente as mãos no ar. A partir deste momento o DJ se aposenta e só se ouve música ao vivo no salão calorento e de cheiro azedo. É o show que começa. A saudade quando pega dói, não tem dó do coração, Faz o caboclo chorar, chorar, chorar, chorar, chorar... Nas primeiras cinco músicas, Sara se embalou lentamente esperando que alguém a tirasse para dançar. Como tal não aconteceu, viu que tinha sobrado pra ela mesma. Bebeu mais umas e outras e dançou, dançou e dançou. O que começara à uma da manhã não tinha hora pra acabar. Só parou uma vez para ir ao banheiro e logo voltou àquele mundo que tanta felicidade parecia saber lhe proporcionar. No meio da dança ingeriu cachaça, vodca, uísque, bagaceira e muitas doses de caipirinha. Sentia seu corpo leve como o de um pássaro a voar sobre um campo verdejante. Foi aí que tudo aconteceu. Eram quatro da manhã e o grupo começou a tocar a saideira: Ela sentiu saudades, ela me ligou... Sara sente as pernas bambas, trêmulas. Parece-lhe que vai virar nos calcanhares quando seu corpo negro cai no chão. Confusa, só tem a recordação do retrato na parede com as figuras da família que insistiam em morar em sua lembrança. Ninguém vê a mulher que se debate no chão pisadíssimo da casa noturna. Ela diz que sofreu, sofreu de solidão, e por telefone ela pediu perdão... Um jovem vê Sara caída na pista de dança e corre para ajudar. Pede por socorro e pela intensidade com que Sara se debate o jovem julga que ela sofre muito. Mas ele se engana, Sara está livre, leve e solta; seu corpo parece flutuar. O cantor pede ao público que acompanhe a música na palma das mãos. É o fechamento do show com chave de ouro. O ruído é intenso e ninguém ouve o pedido de ajuda do jovem que tenta socorrer Sara. Ela diz que me ama, ela se soltou, e por telefone ela se entregou. Ela diz que vem, e eu vou esperar... O corpo de Sara não mais convulsiona e apenas se deixa abater por um leve tremor. Seus olhos antes vivos e provocantes começam a perder o brilho. Uma lágrima escorre serena pelo canto da face contrária àquela que repousa sobre o chão. Enquanto a música vai de encontro ao final da festa, o rosto de Sara serenamente transfigura-se, relaxado, parecendo esboçar um leve sorriso. Ela chorou de amor, de que que ela chorou... Foi a última frase que ela ouviu. Um longo e suave suspiro saiu por sua boca entreaberta. Uma leveza absoluta e definitiva tomou conta de todo o corpo de Sara. Agora sentia que já não era mais o retrato na parede, mas toda a sua família que vinha a seu encontro. Sacolinha
*Publicado nos Cadernos Negros vol. 28, em 2005

Personagem da cidade

Galera do bem, nesta terça a TV Cultura vai reprisar a matéria que fizeram comigo, "Personagem da cidade", para o programa Planeta Cidade, que foi ao ar neste domingo, 05/8.
Quem não viu, tá aí uma outra oportunidade. Como eu também não vi, pois estava na rua trabalhando, vou ver amanhã.
Anotem aí:
TV Cultura - Planeta Cidade
Terça-feira, 07/8, 21h