Sábado e domingo que passou
Eita laiá. Lá vai eu.
Esse final de semana foi agitado á bessa, só eu mesmo pra viver assim. Coitada da minha futura esposa.
Saí de casa sábado pela manhã em direção ao Centro Cultural de Suzano. Antes dei umas voltas nas lojas centrais com a minha avó. Às 9h estava montando o estande de livros do Projeto Arte na Rua que acontece todos os sábados das 10h às 17h em frente ao calçadão da Secretaria de Cultura de Suzano.
Às 9h45 chega o escritor Marcelino Freire para a oficina de "Narrativas Breves". Após um café e um papo rápido, começamos a oficina que contou com 17 participantes, todos escritores, poetas e professores. A oficina ocorreu que foi uma maravilha, muitos risos, dicas importantes, muita produção e leitura. A turma gostou.
Eu estava acompanhando a oficina e ao mesmo tempo o projeto Arte na Rua e preparando o Pavio da Cultura, sarau que desenvolvo todo segundo sábado de cada mês aqui em Suzano.
O meu celular não parava de tocar naquele sábado, e uma das ligações era da amigona Rika que estava vindo de Santo Amaro junto com sua linda filha Catarine, devoradora de livros e mais uma pequena amiga.
Elas chegaram às 17h45, aí peguei elas e o Marcelino que á essa altura estava tomando uma cerveja na padaria ao lado. Fomos pra minha casa, onde eles assistiram o documentário do Projeto Cultural Literatura no Brasil, enquanto eu me aprontava. Depois ainda apresentei algumas músicas do Zé de Riba e minha biblioteca, da qual a Rika estava doidinha pra roubar uns livros. Não deu porque botei uma câmera lá.
Chegamos ao Centro Cultural novamente e depois de alguns acertos, começamos mais uma edição do Pavio da Cultura, com mais uma presença internacional, a artista plástica Tonieta Walters, de Lauderhills, cidade litorânea dos EUA.
O sarau ocorreu tudo bem, teve samba, rap, poesia, teatro e muitas outras coisas. Esta noite foi dedicada ao dia internacional de luta contra o racismo, dia das mães e á Cecília Meirelles.
O Marcelino interpretou três de seus contos, a Tonieta subiu ao palco com a tradução de Amaury Rodrigues e o público não deixou por menos, até porque era sábado, tava frio, tinha shopping aberto e canais de tv de graça, pois não é que o pessoal largou tudo isso pra curtir o sarau. Ô coisa boa.
Depois peguei meu poizé e segui com minha noiva para o casamento de um amigo meu. Lá tava lotado, não tinha nem espaço pra andar. Fomos embora quase 1h da manhã.
No domingo atravessei a cidade para levar minha noiva á Barueri. Lá aproveitei pra comer o rango da sogra, depois teve um cochilo de uma hora e meia. Aí saí de lá às16h, passei no Itaim Paulista, na casa do escritor-empresário-cineasta-apresentador-agitador-ativista social e cultural Alessandro Buzo. Putz, acabei dando sorte, lá tava rolando um churrasco. O Buzo já tava todo alegre de tantas latinhas. Depois de comer carnes e beber muito refri, já que não bebo cerveja, partimos, eu e o Buzo, em direção a loja "Suburbano Convicto". Queria apenas conhecê-la, mas como o Buzo tava resmungando que teve de abrir a loja em pleno domingo de tarde, adquiri um livro. Na sequência colou uns três clientes que não conheciam a loja. Aí o Buzo se alegrou rapidinho.
Fechamos a loja e deixando o Buzo na casa dele, parti pra Arujá, onde dei uma palestra para 70 adolescentes do projeto comunitário "Esperança no amanhã". Foi muito bom, depois que eu receber as fotos publico-as aqui.
E depois que passei no Centro Cultural de Suzano, onde trabalho, para adiantar algumas atividades da semana, fui pra casa. Lá terminei dois trabalhos da faculdade e li umas 20 páginas de Espumas Flutuantes do poeta Castro Alves.
Deitei, olhei pra tv desligada e pensei. Apaguei as luzes e fui dormir com a sensação gostosa do dever cumprido: Muita produção, articulação, ensinamentos, amizades, fomento á cultura e formação de novos escritores.
Fim da semana que vem tem mais.
Abraços.
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