Evento confirma potencial literário do Alto Tietê
Prefeito Marcelo Candido destaca que a iniciativa foi a mais importante na área de literatura na região; Sônia Kruppa, secretária de Educação, definiu o evento como um oásis para o Alto Tietê
A forte presença de público e o balanço positivo apresentado pelos expositores reafirmam o sucesso do “1º Salão Internacional do Livro de Suzano”. Com uma ampla programação cultural, o envolvimento de mais de 50 escritores renomados e a participação de cerca de 400 editoras, o evento literário, que teve seu encerramento no domingo (22 de abril), reuniu mais de 100 mil pessoas ao longo de dez dias e se tornou ummarco em todo o Alto Tietê, que nunca antes recebeu um evento desse porte.
De acordo com o prefeito Marcelo Candido, o “Salão Internacional do Livro” foi a ação mais importante na área deliteratura na região. A expectativa é que a partir dessa experiência outras iniciativas como essa ou até mesmo outras edições do evento possam se concretizar na cidade.
“Pela grandeza, presença de público epelos resultados obtidos tenho certeza que conquistamos todos os corações e asmentes das pessoas que, certamente, vão querer continuar nessa trajetória doSalão do Livro”, estima.
O chefe do Executivo defende o acessoao livro e aos bens culturais como ações prioritárias para estimular odesenvolvimento de toda a sociedade: “A cultura é uma reivindicação que precisa estar presente na cesta básica de necessidades, pois dessa maneira a sociedadevai exigir melhores condições de aprimorar sua capacidade de atuação no lazer, entretenimento e em ações culturais. E o Salão também faz parte dessa nossacesta básica”, completou.
Maravilhada com o sucesso do evento, a secretária de Educação de Suzano, Sônia Kruppa, considera o “SalãoInternacional do Livro” um oásis para o Alto Tietê: “Consideramos o Salão umexercício de aprendizagem e também pedagógico, que faz parte da formação continua dados munícipes, professores, das comunidades escolares e dos funcionários da Educação como um todo”, ressaltou.
Na avaliação da secretária, o eventoreforçou o direito ao livro a toda a população: “A Educação é, sem dúvida, umespaço de cultura e que não tem de ser uma política setorial, mas matricial. Temos de romper os muros da escola para que ela seja não só um meio de transmissão de conhecimentos, mas também criadora de conhecimentos e práticas, como defenderam Paulo Freire e Carolina Maria de Jesus”.