sexta-feira, julho 05, 2013

Secretário enterrado

 Artistas enterram secretário de Cultura de Suzano, Suami de Paula Azevedo
Com um ato pacífico e cultural artistas da cidade enterraram simbolicamente Suami de Paula Azevedo.


·      Artistas de Suzano fizeram na tarde desta sexta-feira (05/07), o enterro simbólico do Secretário de Cultura, Suami de Paula Azevedo. O ato pacífico e também cultural aconteceu no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi na tarde desta sexta-feira (5), das 16 às 18 horas e pediram esclarecimentos sob a atuação do secretário, considerada tímida e inexpressiva pelos artistas. Com frases como "Meu caro Suami a Sorborne não é aqui", "Suami está suamindo com a cultura” e "Suami, vê se assume ou vê se some", os manifestantes pedem diálogo e mudanças na área
·      Segundo os participantes o motivo do enterro foi a falta de diálogo com a classe, a não realização da Conferência Municipal de Cultura, a contratação de um planetário (tenda inflável) no valor de 1 milhão de reais e a perseguição aos artistas da cidade.
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O secretário não estava na secretaria e após duas horas de manifestação, os artistas foram recebidos pela assistente do secretário, que prometeu uma reunião para a próxima quinta-feira (11), onde os entre os itens principais da pauta, segundo Débora Garcia, presidente da Associação Cultural Literatura no Brasil, estão a realização da Conferência Municipal de Cultura e as explicações sobre o Planetário no valor de 1 milhão de reais.

   “Não abrimos mão de realizar esta conferência. E não podemos ser vistos como cidadãos que deixaram passar batido o aluguel de uma tenda inflável no valor de 1 milhão de reais”, diz Débora.    A reunião com secretário deverá contar com representados de uma comissão composta por artistas de diversos segmentos que estão articulando a Conferência Livre de Cultura, sendo uma conferência a ser realizada pela classe artística da cidade, caso o poder público mantenha a decisão de não realizar a mesma.
“E se a situação continuar do jeito que está ou piorar, vamos fazer a missa de sétimo dia”, destaca o escritor Ademiro Alves, o Sacolinha.