Entre o sim e o não!
Passara a noite em claro. Não sabia se tinha feito a coisa certa.
Há um mês seu cunhado tinha lançado a proposta. Aquilo poderia mudar sua vida.
Dez por cento do dinheiro roubado seria dele, para isso só precisava passar a rotina do banco e na hora certa dar uma de vacilão, como se não soubesse de nada.
Pensou bastante. Havia ponto negativo? Sim, claro, se desse errado, haveria ponto negativo pro resto da vida. Mas, dando certo, o ponto positivo seria mais que positivo. Sairia daquele quartinho em que vivia de favor há sete anos, com sua esposa e seus três filhos. Ela e as crianças dormem na cama e ele mal dorme numa rede pendurada acima de sua família. Os móveis, quase todos ganhos ou comprados na loja de usados, mal cabem naquele cômodo com cheiro de mofo. Barata ali já faz parte da mobília. O menino mais novo nem se incomoda com elas. Usa-as como brinquedo.
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