quarta-feira, abril 18, 2007

Este dia

O vermelho massacrado

Jorge cantou Que todo dia Era dia do índio Mas que hoje Ele só tem O dia 19 de abril E a raça entrou na dança Não na dança da chuva Acabou recebendo Rótulos e marcas Virou produto comercial “Índio, fazer barulho” Palha da costa e folhas secas Perderam o espaço Para ternos e gravatas No bolso O instrumento de comunicação Alô! Pois não? Adeus fogueira Adeus fumaça Pero Vaz Descreveu em sua carta A chegada Do homem branco E a ingenuidade dos índios Começou aí O massacre Da cultura Desta raça Avermelhada. Sacolinha!

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